Gordon Moore, co-fundador da Intel e criador da “Lei de Moore”, morreu na última sexta-feira (24) em sua casa no Havaí (EUA) aos 94 anos.
O empresário fundou a companhia de tecnologia, juntamente com Robert Noyce (1927-1990), em julho de 1968. Moore deixa a mulher, com quem foi casado por 72 anos, 2 filhos e 4 netos.
Moore foi vice-presidente da Intel até 1975, quando se tornou presidente da empresa. Tornou-se presidente emérito em 1997 e deixou o cargo em 2006. O empresário também criou a lei que leva seu nome, que estabelece que o número de transistores eletrônicos em um circuito integrado – como chips – tende a dobrar a cada 2 anos, mantendo o mesmo custo. A teoria, alusiva à rápida evolução da indústria tecnológica, incorporou-se ao repertório do setor da computação por décadas.
Durante sua vida, Moore também se dedicou à filantropia, particularmente conservação ambiental, ciência e melhorias no atendimento a pacientes. Com sua mulher Betty Moore, criou a Fundação Gordon e Betty Moore, que doou mais de US$ 5,1 bilhões (cerca de R$ 27 bilhõesl) para causas beneficentes desde sua fundação, em 2000.
Antes de fundar a Intel, Moore participou da criação da Fairchild Semiconductor, onde desempenhou um papel central na 1ª produção comercial de transistores de silício difuso e, posteriormente, dos primeiros circuitos integrados comercialmente viáveis do mundo.
Em 1990, Gordon Moore recebeu a Medalha Nacional de Tecnologia do presidente George H.W. Bush. Depois, em 2002, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honra civil do país, do presidente George W. Bush.