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Escola alertou sobre “comportamento suspeito” do adolescente nas redes sociais

A Direção da antiga escola do adolescente de 13 anos que matou uma professora e deixou outras quatro pessoas feridas em uma escola estadual na zona oeste de São Paulo, nesta segunda-feira (27), informou que já havia alertado a polícia e registrado um boletim de ocorrência sobre um comportamento suspeito que o estudante apresentava em sala de aula e em conversas com colegas a cerca de um mês antes do atentado.

O boletim de ocorrência de “ameaça” foi registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade.

No documento, a Escola ressalta que nas redes sociais, “o adolescente vinha postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

Segundo a escola, ele teria enviado mensagens com fotos de armas a colegas por meio de mensagens. “O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, consta no boletim de ocorrência.

Os pais do adolescente foram convocados pela direção da escola na época em que ele estudava na instituição, antes do pedido de transferência.

“Qual dos serial killers você seria?”

Nas suas redes sociais, o autor do atentado criou um quiz sobre assassinos em série. O questionário tinha como título “Qual dos serial kilers você seria?”.

Imagem: Reprodução/Internet

Nas perguntas aparecem quatro assassinos em série, além do Coringa. O adolescente dedica a esse personagem de quadrinhos outro quiz: “Com qual Coringa você mais se parece?”.

Questionário criado pelo adolescente de 13 anos que matou professora – Imagem: Reprodução/Internet

O estudante também propõe uma enquete sobre cinco formas de matar: “entrando pela janela com uma faca ou arma; vestido de palhaço e chamando a atenção de crianças/adolescentes para depois matar; só mataria por vingança; tanto faz estuprava e matava depois”.