No domingo, 02, policiais prenderam Andreza Cristina Lima Leitão, conhecida no mundo do crime como “Bibi Periosa”. Ela é traficante e de acordo com a investigação da Polícia Civil, também chefia uma facção criminosa no Rio Grande do Norte, responsável por promover a onda de atques na estado, ocorridos em março.
Ela estava no solo carioca há pelo menos três anos, escondida, e herdou a organização criminosa do marido, a quem tentou salvar de uma execução. No Rio, ela vivia com o nome falso de Rafaela de Freitas Carvalho. Do Rio, ela ordenava os ataques no estado potiguar. A onda de atentados começou no dia 14 e só terminou no dia 25. Na polícia, em depoimento,ela negou chefiar a quadrilha e disse que vivia no Rio ‘de mesada”.
HISTÓRICO
Em janeiro de 2018, Andreza — já condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas e organização criminosa, foi presa em Natal. após uma denúncia anônima. No fim de 2018, Bibi progrediu para o semiaberto, mas não mais compareceu em juízo e sumiu do mapa.
“Andreza criou o grupo Companhia dos Artilheiros, que promoveu verdadeiros atos terroristas na cidade de Natal, incluindo assassinatos, roubos em série, depredação de prédios públicos e incêndios de veículos e residências”, afirmou o delegado Rodrigo Coelho.
De acordo com as investigações, logo depois dos ataques de março, Bibi se abrigou no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, dominado pelo Comando Vermelho, aliado do Sindicato do RN.
Com operações policiais na localidade, Bibi foi para a Vila Kennedy, em Bangu, na Zona Oeste, sob a mesma facção.
A polícia vinha monitorando Andreza havia uma semana. Na noite de domingo, ela saiu da Vila Kennedy para passear num shopping no bairro vizinho de Campo Grande — momento que foi presa.
*Com informações de G1.