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Se não tivesse subsídio, passagem do transporte público de Brasília seria mais de R$ 11

Os subsídios públicos para o transporte público urbano em Brasília são gerenciados pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF). O sistema de transporte público urbano da capital federal é operado por empresas privadas, que são contratadas pelo governo para prestar os serviços de transporte. O valor das tarifas é definido pela Semob-DF, com base em estudos técnicos e em negociações com as empresas de transporte.

Os subsídios públicos são destinados a cobrir parte dos custos operacionais do sistema de transporte público urbano, como a manutenção dos veículos, o combustível, o salário dos motoristas e dos demais funcionários, entre outros. Esses custos são repassados às empresas de transporte, que recebem os subsídios para complementar o valor das tarifas e manter o equilíbrio financeiro do sistema.

No caso da capital do Distrito Federal, segundo tabela divulgada pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em 2021 o aporte público foi de R$ 527,6 milhões – o que ajudou a deixar a tarifa no valor de R$ 5,50. Em um cenário que a cidade não contasse com o subsídio, o valor da passagem seria de R$ 11,02.

Além disso, em Brasília, há também a modalidade do Bilhete Único, que é um sistema de integração tarifária que permite ao usuário utilizar dois ônibus dentro do período de duas horas pagando apenas uma tarifa. Esse sistema é subsidiado pelo governo do Distrito Federal como forma de incentivar o uso do transporte público.

É importante destacar que os subsídios públicos para o transporte público urbano são uma forma de garantir o acesso ao serviço para a população, especialmente para aqueles que têm menor renda e dependem do transporte público para se deslocar pela cidade.