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Museu Emílio Goeldi vai receber repasse de R$ 2 milhões para obras estruturais

O Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, vai receber um repasse de R$ 2 milhões para obras emergenciais. O anúncio foi feito por um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, César Augusto do Carmo, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. a iniciativa é uma medida para cuidar e modernizar o espaço botânico mais antigo do país, que vai sediar a Conferência das Partes do Clima, a COP-30, que será realizada na capital paraense, em 2025.

Realizada nesta última quarta-feira, 11, a audiência foi promovida pela “Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação”, a pedido do deputado Raimundo Santos (PSD-PA), para debater sobre infraestrutura do Museu Emílio Goeldi.

REFORMAS

Na ocasião, o diretor do museu, Nilson Gabas Júnior, afirmou que são necessários R$ 20 milhões para reformar os prédios históricos. A construção Rocinha, símbolo do museu, precisa de R$ 11 milhões para ser restaurada.

No quadro de funcionários, a expectativa é que 55 servidores se aposentem nos próximos cinco anos. Nilson Gabas diz que o orçamento do museu vem diminuindo gradativamente e teve redução de R$ 2 milhões no último ano.

“Esse orçamento não tem sido capaz de promover a pesquisa e de fazer com que o diretor da instituição ou a diretora da instituição fomente pesquisas que vão subsidiar políticas públicas”, afirmou.

César Augusto do Carmo, representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, informou que foi autorizada abertura de concurso para o preenchimento de 814 vagas de nível superior para o Ministério. Sobre isso, Nilson Júnior pediu 59 vagas para o museu Emílio Goeldi.

RELEVÂNCIA PARA A CIÊNCIA

O Museu Paraense Emilio Goeldi tem coleções científicas importantes em áreas como Zoologia, Botânica e Arqueologia. Também é centro de pesquisas de referência, com seis programas de pós-graduação com instituições de ensino. O museu foi fundado em 1911.

Emílio Goeldi foi um naturalista e zoólogo suíço que chegou ao Brasil em 1880 para trabalhar no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e depois foi convidado a fazer parte da equipe do museu paraense, que agora tem o seu nome.

*Com informações de G1. Pará.