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Relógio de Balthazar Martinot: equipe suíça inicia parceria com Brasil para restauração da peça

Na quarta-feira, 17, uma equipe de especialistas suíços realizou uma inspeção no relógio de Balthazar Martinot, presente dado pela Corte Francesa a Dom João VI e destruído em 8 de janeiro durante os atentados golpistas ao Palácio do Planalto. Essa análise marca o início de uma cooperação entre o Brasil e a Suíça com o objetivo de restaurar o objeto.

Nesta fase inicial, os especialistas suíços avaliaram os danos no relógio para determinar a extensão do trabalho necessário e, posteriormente, iniciar o processo de recuperação.

Em janeiro, O BT noticiou que o governo brasileiro estava em negociações com a embaixada suíça para estabelecer uma colaboração visando a restauração do relógio danificado. A Suíça é conhecida por abrigar os maiores especialistas em relógios do mundo. Nesta quarta-feira, o embaixador Pietro Lazzeri comentou sobre o início dessa parceria.

“É um prazer anunciar um momento importante para as relações entre a Suíça e o Brasil. Uma equipe suíça em cooperação com especialistas brasileiros deram o 1º passo para a restauração do relógio do século XVII, parte do acervo do Palácio Planalto, que foi danificado em 8 de janeiro”, declarou Lazzeri, agradecendo à primeira-dama do Brasil, Janja Lula.

“Muito obrigado à Janja Lula e sua equipe pelo apoio e pela rica discussão sobre patrimônio histórico, cultura e sustentabilidade. A Suíça se alegra de seguir fortalecendo a sua histórica parceria com o Brasil”

Em 8 de janeiro, centenas de golpistas invadiram os edifícios dos três Poderes da República e destruíram o patrimônio público. Na ocasião, um dos vândalos, usando uma camiseta com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro, arremessou o relógio ao chão.

No final de janeiro, a Polícia Federal prendeu Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, que foi flagrado destruindo o objeto centenário.