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#TBT: 10 novelas mexicanas clássicas que marcaram os fãs brasileiros

Novelas mexicanas tem um espacinho cativo no coração de muitos brasileiros. Seja na tela do SBT, seja no streaming, tem aqueles que até hoje são apaixonados por um bom drama latino (essa que vos fala inclusive), então, a tia Poplist decidiu relembrar 10 clássicos mexicanos que a geração 90/00 nunca esqueceu e nem vai esquecer. Pega os lencinhos e vem!

A USURPADORA (LA USURPADORA 1998)

Estrelada por Gabriela Spanic e Fernando Colunga, a novela foi um fenômeno de audiência no México e aqui com os brasileirinhos também. A novela produzida pelo canal mexicano Televisa é um remake de outra “Usurpadora”, lançada em 1971 na Venezuela. Existiram outras versões das gêmeas Paola e Paulina, inclusive uma feita recentemente, em 2019, em formato de série, pelo projeto “Fábrica de Sonhos” e que não agradou muito o público.

A versão que marcou as gerações foi mesmo a de Gabriela Spanic que enfrentou preconceito no começo, afinal, os mexicanos torceram o nariz pra uma venezuelana como protagonista de novela no México, entretanto, Paola e Paulina cativaram tanto público, que o preconceito foi logo deixado de lado para que todos amassem odiar (ou só amar mesmo como no meu caso) a vilã Paola Bracho que só quer “Um milhão de dólares para se divertir”.

A novela foi reprisada seis vezes pelo SBT (eu sei, parece mais), sempre bombando na audiência (é o chaves das novelas), e está disponível completinha no Globoplay afinal, eles não são bestas de deixar escapar o fenômeno.

MARIMAR (MARIMAR 1994)

Marimar (AU!), é a segunda novela da trilogia das Marias, estrelada por Thalía. Aqui, a atriz e cantora mexicana já era um fenômeno no País e no mundo. Foram poucas as novelas em que Thalía atuou, sete no total. São elas: Pobre señorita Limantour; Quinceañera; Luz y Sombra; María Mercedes; Marimar, Maria do bairro e Rosalinda. Mas a trinca de Marias foram as que fizeram o coração dos brasileiros bater forte.

Marimar, claro, é um remake, tendo a sua primeira versão feita em 1974 na Venezuela com o nome de La indomable. Pós Thalía, a nova versão de Marimar se chamou Coração indomável e já passou no SBT duas vezes. Na versão de Thalía, o par “romântico” (boy lixo) de Marimar é o jogador de futebol Sergio Santibáñez, que só é jogador neste remake porque a novela foi lançada em ano de copa do mundo.

A Marimar que a gente ama, da Thalía também está disponível no Globoplay

MARIA DO BAIRRO ( MARÍA LA DEL BARRIO 1995)

Y a mucha honra! Adivinha só: Maria do bairro é um remake! A última novela da trilogia das Marias é um remake da novela “Los ricos también lloran” e claro que foi um sucesso estrondoso!

Até hoje a gente não sabe se é mais difícil acreditar que a Thalía fazia uma menina de 15 anos no início da trama (quando se apaixona pelo boy lixo Luís Fernando de La Vega) ou se realmente tinha como a Maria perdoar tudo que o marido fez para ela do início ao fim da trama, traindo ela até com o poste da esquina. Ô mulher pra sofrer essa!

Soraya Montenegro é outro fenômeno da trama. A vilã deveria morrer no meio da novela, mas o público ficou tão contrariado com a morte da personagem de Itatí Cantoral, que decidiram ressuscitar a personagem que teve seu retorno triunfal.

Maria, tio loro, Nandinho, Tita e a inesquecível vilã histérica Soraya Montenegro estão disponíveis no catálogo do Globoplay

RUBI (RUBI 2004)

Rubi (la descarada) foi outro fenômeno da Televisa. A novela é um remake (quem diria?) da telenovela mexicana de mesmo nome lançada em 1968 e faz parte da pequena panelinha de novelas onde a protagonista é a vilã da trama.

Estrelada pela atriz uruguaia naturalizada mexicana Bárbara Mori, a novela bombou no México e no Brasil e tem fãs fervorosos até hoje. Não está disponível em nenhum streaming, mas é encontrada na internet.

Um remake em formato de série foi lançado em 2020 pelo projeto “fábrica de sonhos” da Televisa. Esse fez muito mais sucesso que a nova versão de “A usurpadora”, mas ainda assim não é tão aclamado quanto a novela de 2004. A nova Rubi é estrelada por Camila Sodi, que é sobrinha de Thalía e canta a música de abertura. A nova versão está disponível no Globoplay

TERESA (TERESA 2010)

Estrelada pela atriz francesa naturalizada mexicana, Angelique Boyer, que é considerada a nova rainha das novelas mexicanas, a produção “Teresa” foi mais um novo sucesso no México e no Brasil.

Não, a novela não é um remake de Rubi, mas é um remake. Teresa é uma versão da telenovela de mesmo nome lançada em 1959! Os temas são (MUITO) parecidos e o fato do ator Sebastián Rulli estar no elenco mais uma vez sendo o cara rico feito de trouxa pela protagonista também confundiu o público. Aqui ele é o professor e advogado Arturo de la Barrera. Mesmo com as semelhanças a novela tem seus desdobramentos diferentes e é extremamente cativante.

Angelique e Sebastián se conheceram nessa novela, mas só começaram a namorar durante a gravação da trama “O que a vida me roubou” de 2013 onde também fazem o casal principal. Eles seguem juntos até hoje.

A FEIA MAIS BELA (LA FEA MÁS BELLA 2006)

Alguns amam, outros odeiam, mas novela fez sucesso e tem o seu fandom. “A feia mais bela” é uma adaptação da trama colombiana “Betty, A Feia” de 2001 que foi um fenômeno de sucesso no mundo todo. Até hoje, vários países têm uma “Betty” para chamar de sua. O Brasil também tem uma versão que se chama “Bela, a feia” e foi feita pela TV Record.

No México, a protagonista de “A feia mais bela” é Letty, interpretada por Angélica Vale. A novela fez tanto sucesso que foi esticada até não poder mais e uma das versões de maior duração da história.

REBELDE (REBELDE 2004)

Rebelde: a novela que foi a origem do maior fenômeno pop da história do México no mundo, o RBD. Rebelde é inspirada na obra argentina “Rebelde Way”, lançada em 2002, e foi o maior sucesso de todas as suas versões pelo mundo.

A novela tem três temporadas, mais de 400 capítulos e é amada por uma legião de fãs. Sim, tem muitas narrativas problemáticas, mas também tem momentos memoráveis.

Que atire a primeira gravata quem não está ansioso pelo retorno do RBD em sua turnê pelo mundo.

A novela será reprisada pelo SBT a partir de junho pegando o embalo dos shows do RBD pelo Brasil.

O DIÁRIO DE DANIELA (EL DIARIO DE DANIELA 1998)

“O Diário de Daniela” conquistou o coração do público de cara. Xodó das crianças da geração 90, a trama gira em torno de Daniela, uma garota sonhadora que encontra um diário mágico que pertencia à sua mãe, falecida quando ela ainda era muito jovem.

A novela se tornou um verdadeiro fenômeno cultural, conquistando fãs não apenas no México, mas também em outros países ao redor do mundo e claro, no Brasil. Foi a primeira novela do México a ter seu final gravado em um estádio de futebol. No fim, rola um show com todo o elenco. Tente não se arrepiar ouvindo a música de abertura.

CÚMPLICES DE UM RESGATE (CÓMPLICES AL RESCATE 2002)

O primeiro trauma “novelístico” de muitas crianças. A novela infantil era um sucesso estrondoso protagonizado por Belinda que fazia as gêmeas Mariana e Silvana, separadas na maternidade. A mãe não sabe que teve gêmeas e teve uma das filhas roubadas.

Tudo ia muito bem, até que a protagonista foi trocada no meio da novela! Por problemas contratuais e brigas entre os pais de Belinda com a produção da trama, a atriz mirim foi substituída no capítulo 91 onde entra Daniela Luján que fez as gêmeas até o fim da trama.

A novela ganhou um remake brasileiro em 2015, protagonizada por Larissa Manoela, a eterna Maria Joaquina.

ALEGRIFES E RABUJOS (ALEGRIJES Y REBUJOS 2003)

O nome é estranho a trama é um pouco também, mas a novela infantil foi sucesso.

A trama é ambientada em uma pequena cidade chamada San Andrés, onde a rivalidade entre duas famílias, os “Alegrifes” e os “Rabujos”, é o ponto central.

Os Alegrifes são conhecidos por sua alegria contagiante, otimismo e amor pela vida, enquanto os Rabujos são conhecidos por serem mal-humorados, ranzinzas e amargurados. A história se desenrola quando os filhos mais jovens das duas famílias, Lisa Alegrifes e Aureliano Rabujos, se encontram e desenvolvem uma amizade secreta.


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