////

Golaço, apresentação de novatos e coletiva. Veja como foi o primeiro dia da Seleção Brasileira!

Em preparação para os próximos amistosos contra Guiné, deste sábado, 17, e na próxima terça-feira, 20, contra Senegal, a Seleção Brasileira iniciou os trabalhos nesta segunda-feira, 12, após a primeira leva de jogadores se apresentar em Barcelona, na Espanha, local da primeira partida.

Nesta segunda-feira, 14 jogadores participaram das primeiras movimentações no coletivo, além de iniciar trabalhos físicos. Estiveram na atividade do técnico interino Ramon Menezes o goleiro Alisson, os laterais Danilo, Alex Telles e o novato Vanderson, os zagueiros Eder Militão e Ibañez, além dos meias Bruno Guimarães, Casemiro, Joelinton e Lucas Paquetá e os atacantes Vini Jr., Malcom, Richarlison e Rodrygo.

Enquanto o time já treinava, mais quatro selecionáveis chegaram: o goleiro Weverton, o meia Raphael Veiga, o zagueiro Marquinhos e o atacante paraense Rony. São esperados na terça-feira, 13, o lateral Ayrton Lucas, o meia André e o atacante Pedro, enquanto o vencedor da UEFA Champions League, o goleiro Ederson, só chegará na quarta-feira, 14. Na noite desta segunda, 12, também foi anunciado o substituto do zagueiro Nino, cortado por uma lesão na coxa: o jovem Robert Renan, do Zenit.

Coletivas e golaço

Em entrevista, os estreantes Vanderson e Joelinton compartilharam um pouco da experiência de estrear no ambiente da Amarelinha. O lateral do Mônaco revelou que quase largou o sonho de ser jogador aos 17 anos, quando precisava de dinheiro para ajudar a família, mas os pais não deixaram o jovem persistir e hoje ele colhe os louros.

“Meu pai trabalhava na construção e eu queria ficar ajudando ele. Mas a situação mudou bastante. Hoje, estou muito honrado de estar na Seleção, é a minha primeira vez na equipe principal e quero aproveitar a oportunidade”, conta.

Já Joelinton comentou as agressões racistas sofridas em uma partida contra o Arsenal e aprovou a ação da CBF de combate à discriminação que marcará a partida deste sábado.

“Não foi uma situação em campo. Mas depois daquela partida, recebi mensagens com insultos racistas. Não me deixei afetar. Falta mudar muita coisa sobre racismo. É algo que não é novo. Difícil acreditar que em pleno século 21 isso exista. Mas é importante falar, continuar tentando combater o racismo com ações para melhorar o mundo, para evitar que as novas gerações não passem por isso. É preciso abrir as mentes.”