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Grávida refém em assalto em Ananindeua seria cúmplice dos suspeitos, afirma polícia

A adolescente grávida que teria sido feita refém junto com um motorista de aplicativo, no final da noite da terça-feira, 13, na rua Caciporé, bairro do Curuçambá, em Ananindeua, na verdade, seria cúmplice dos criminosos, revelou a Polícia Civil nesta quarta-feira, 14. A ocorrência teve início por volta das 23h. Conforme informações do condutor do automóvel repassadas à polícia, a jovem teria chamado o aplicativo, que logo depois foi invadido pelos comparsas dela, que estavam armados, relataram os policiais militares do 29º Batalhão, responsável pela segurança da área.

Por nota, a Polícia Civil informou que “dois suspeitos foram apresentados na Seccional de Ananindeua, juntamente com uma menor de idade. Os dois homens responderão por roubo majorado em concurso de duas pessoas, com emprego de arma de fogo e corrupção de menor. A menor de idade, que fez parte da ação, foi encaminhada para a Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Data)”.

Conforme os agentes do 29º Batalhão, o veículo estava em atitudes suspeitas pelas ruas do bairro e começou a ser seguido pelos policiais. Os homens receberam ordem de parada, mas não obedeceram e, então, anunciaram a crise com refém.

Sem saída, a dupla fez algumas exigências para se entregar, como a presença de familiares e da imprensa no local. O pedido foi atendido, mas inicialmente eles não cumpriram com o acordo. As negociações se encerram por volta da 1h desta quarta-feira.

O trecho em que a ocorrência foi registrada precisou ser isolado, para que a polícia fizesse o trabalho em segurança. Agentes do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) e do Comando de Missões Especiais (CME) participaram das negociações.

Por meio de imagens compartilhadas em grupos de trocas de mensagens, era possível ver viaturas da Polícia Militar posicionadas para conduzir os suspeitos à delegacia mais próxima.

*Com informações de Oliberal