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Quatro são presos em operação policial contra o tráfico de drogas em Bragança

Em Bragança, nordeste do Pará, uma grande operação da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas no estado, resultou na prisão de quatro integrantes de uma associação criminosa que atuava entre a Vila de Caratateua e a Vila do Treme, no município. Segundo a PC, foram sete meses de investigação e coleta de informações. O trabalho contou com apoio de delegacias de Bragança, de Augusto Corrêa e de Peixe-Boi, na operação de nome “Mangue Vermelho”. 

“A operação de hoje é resultado de 7 meses de investigação que trouxeram informações no intuito de corroborar de que na zona rural de Bragança operava uma verdadeira organização criminosa, que tinha o objetivo de dominar o tráfico de drogas da região” informou o delegado Jasson Ytallo, coordenador da operação.

As ações iniciaram ainda na madrugada. Foram cumpridos com êxito quatro mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão nos endereços investigados. “A identificação dos indiciados se deu a partir de exaustivo trabalho de campo a fim de individualizar o máximo de integrantes e suas respectivas localizações”, continua o delegado.

Durante as diligências para executar o quinto mandado de prisão preventiva contra um investigado pelo crime de homicídio qualificado, o suspeito realizou um disparo de arma de fogo contra os policiais que se aproximavam. Em resposta, os agentes revidaram também com disparos, atingindo o homem, que não resistiu às lesões e morreu.

“Nesse mês de junho, a 6ª RISP vem cumprindo diretrizes da Diretoria de Polícia do Interior no sentido de intensificar o combate ao crime de tráfico de drogas e o cumprimento de mandados de prisão de pessoas foragidas. Essas ações, além de efeito repressivo, também têm um efeito preventivo já em relação à Operação Verão 2023, que se inicia no próximo dia 30”, explicou o delegado Rayrton Carneiro, superintendente da região.

Os outros quatro presos foram encaminhados para a Delegacia de Bragança, para os procedimentos apropriados, e em seguida serão colocados sob custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), ficando à disposição da Justiça.

*Com informações de Ascom/PCPA.