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Em Marabá, PF prende empresário suspeito de financiar atentado a bomba no Aeroporto de Brasília

Com informações G1*

Na última quinta-feira, 6 de julho, um empresário que atua no estado do Pará foi preso em uma operação da Polícia Federal. Ricardo Guimarães de Queiroz foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência, localizada em Marabá, no sudeste do Pará. Durante a busca, a polícia encontrou armas sem documentação de posse, o que levou à sua prisão em flagrante.

A operação tinha como objetivo combater supostos financiadores de uma tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília em 2022.

Ricardo Guimarães de Queiroz, 61, é natural de Carmo do Paranaíba, em Minas Gerais, mas reside há mais de 20 anos no Pará. Ele já foi vice-prefeito de Itupiranga e atualmente é presidente do Sindicato Rural do município, teve seu envolvimento nos atos negado por seu advogado. Além disso, ele também está sendo investigado em um inquérito em Marabá relacionado ao bloqueio de rodovias na região.

Em nota, o advogado de Ricardo negou as acusações contra o cliente. “Ficou claramente verificado a não participação do Ricardo dentro dos eventos, até porque a participação dele no movimento foi manifestação pacífica realizada no quartel geral em Brasília e em outros períodos. Neste período exatamente, ele se quer se encontrava em Brasília e não houve nada de financiamento, participação financeira, nada disso. […] Temos certeza absoluta que ao final será esclarecido”, disse.

Na residência do empresário em Marabá, foram encontrados um revólver e uma pistola. Segundo informações da Polícia Federal, Ricardo foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Após ser levado para a delegacia, ele prestou depoimento e foi posteriormente liberado.

A operação Embarque Negado, realizada pela Polícia Federal, cumpriu um total de seis mandados de busca e apreensão em Marabá (PA), um em Água Boa (MT) e quatro no Distrito Federal. Os suspeitos envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa, todos previstos no código penal.