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Aluguel de imóveis exige cuidados no verão, alerta Polícia Civil

Com a chegada do verão amazônico, cresce a procura por aluguel de imóveis e veículos nos balneários paraenses. Para não cair em golpes, o veranista deve atentar para alguns cuidados no processo de locação. Escolher um corretor de confiança, desconfiar de preços muito baixos e checar se o imóvel não possui mais de um anúncio na internet podem evitar muita dor de cabeça.

Foi por causa da precaução que a cabeleireira Geyce Coelho não caiu em um golpe nesse mesmo período do ano passado, no município de Salinópolis. Em um site de classificados, a comerciante teve acesso a um homem que anunciava um imóvel a um preço de mercado. Para dar veracidade à negociação, o criminoso enviou documentos do local e fotos.

“O que me surpreendeu é que tudo não passava de um golpe. Por sorte, eu estava em Salinas e resolvi ir até a casa antes de fazer a transferência financeira. Para minha surpresa, a casa existia e estava disponível para locação, mas por meio de uma corretora. Foi um misto de susto com alívio”, pontuou Geyce.

A iniciativa da cabeleireira foi avaliada como positiva pelo delegado David Bahury, titular da delegacia de Estelionato e outras Fraudes (DEOF), da Polícia Civil do Pará. De acordo com o especialista, é justamente no período das férias escolares que este tipo de crime aumenta.

“A partir do momento em que se vê a oferta de um bem, seja de um veículo, seja um imóvel, é importante checar se o anúncio está verificado pela própria plataforma. Outro ponto é solicitar fotos do local e marcar, em local público, uma conversa com o ofertante”.

O delegado esclarece ainda que o pagamento de qualquer valor só deve ser feito após a confirmação dos itens descritos acima e faz um alerta quanto a transferências financeiras.

“Esse adiantamento nunca deve ser realizado. O veranista também deve prestar muita atenção nas chaves dos PIXs. Quando a chave da transação for o CNPJ é muito mais seguro que uma chave aleatória ou um número de celular, por exemplo. Muitas vezes esse acesso é de uma pessoa ‘laranja’, que não participou diretamente do golpe”, finalizou.

*Com informações de Agência Pará