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Milhares de ‘peixes-pênis’ de 25 cm aparecem em praia na Argentina; entenda

E viralizou… Milhares de “peixes-pênis”, formalmente conhecidos como Urechis unicinctus, surgiram em uma praia na Argentina após uma tempestade atingir a região nesta última segunda-feira, dia 17. Mesmo com nome de “peixe” eles são na verdade vermes marinhos de águas frias, que podem chegar a 30 centímetros de comprimento e possuem formato cilíndrico. As infamações são do portal O Globo.

Com um formato peculiar, os ‘peixes-pênis’ tem em média 25 cm e apareceram em uma praia na Argentina. Foto: reprodução internet

Os vermes têm parentesco com nematoides, como as lombrigas, e artrópodes, como insetos e aracnídeos. Apesar de sua aparência bem peculiar… eles são altamente procurados na Ásia, sendo utilizados como isca para a pesca de peixes, principalmente o robalo.

Os Urechis unicinctus são encontrados em diversas regiões costeiras, e já foram avistados anteriormente em uma praia na Califórnia em 2019, além de terem sido observados em menor quantidade nas costas argentinas ao longo da história.

Esses peixes-pênis normalmente costumam se enterrar na areia, mas as tempestades e as ondas do oceano podem levá-los para a terra.

IGUARIA NA ÁSIA:

Os ‘peixes-pênis’ foram encontrados em uma praia na Argentina na última segunda-feira, dia 17. Foto: reprodução.

Apesar de sua aparência curiosa, os peixes-pênis são consumidos crus na Ásia. Eles são vendidos vivos nos mercados da região e têm um sabor descrito como “suave”. Esses vermes se alimentam de detritos orgânicos depositados no fundo do mar e não representam perigo para os seres humanos. Na Coreia do Sul, eles são conhecidos como “gaebul” e podem ser consumidos crus ou com um tempero simples à base de sal, óleo de gergelim e pimenta.

TE ACALMA QUE NÃO É AFRODISÍACO:

Devido ao seu formato “peculiar”, algumas pessoas acreditam que a carne desses vermes possua propriedades afrodisíacas. No entanto, essa crença não possui evidências científicas. Evidências fósseis indicam que essa criatura existe há aproximadamente 300 milhões de anos, e um único Urechis unicinctus pode viver até 25 anos, graças à sua elevada concentração de aminoácidos.