A Polícia Federal (PF) prendeu na quinta-feira, 20, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, um comerciante apontado como um dos chefes da invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF), nos ataques golpistas de 8 janeiro, em Brasília. Diego Oliveira Ventura teve a prisão preventiva determinada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ele foi preso à noite, durante um evento denominado “Assembleia Nacional da Direita Brasileira”. Outros três mandados expedidos pelo STF foram cumpridos pela PF: um de prisão, um de busca pessoal e um de busca e apreensão. O aparelho celular de Diego foi apreendido pelos policiais.
LIDERANÇA DE EXTREMISTAS
Segundo a PF, Ventura era chefe de um grupo de extrema direita presente no acampamento do quartel-general do Exército em Brasília.
No final de dezembro de 2022, ele chegou a ser detido pela Polícia Militar do Distrito Federal quando seguia para a sede do STF portando itens como estilingues, rádios comunicadores e faca, mas foi solto no mesmo dia.
O comerciante foi filmado ao lado de fora do STF, chutando grades de contenção antes do início da invasão. Ele também aparece em imagens dentro do prédio depredado.
Ana Priscila Azevedo, outra liderança que estava com ele, foi presa em 10 de janeiro, mas Ventura conseguiu escapar.
De acordo com a PF, a prisão de Ventura foi mais um desdobramento da Operação Lesa Pátria, que teve início em 20 de janeiro, com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram ou ajudaram os ataques em Brasília.
*Com informações de G1.