Banhistas que estavam na Praia do Farol Velho, em Salinas, filmaram uma arraia em um dos lagos que se formam quando a maré seca, nesta segunda-feira, 24.
O vídeo foi divulgado como forma de alerta para quem costuma tomar banho no local, já que as arraias têm veneno nos espinhos situados na parte posterior da cauda.
As lesões costumam ocorrer quando uma pessoa pisa uma arraia (que costuma estar enterrada na areia) ao caminhar em águas marinhas pouco profundas. A arraia lança a sua cauda e crava os espinhos no pé ou na perna da pessoa, libertando o veneno. É possível que permaneçam fragmentos do revestimento da cauda na lesão, aumentando o risco de infecção.
Geralmente, a lesão provocada pelo espinho de uma arraia é irregular e sangra abundantemente. A dor é imediata e intensa, apesar de diminuir aos poucos num período de 6 a 48 horas. Muitas pessoas com estas feridas experienciam desmaios, fraqueza, enjoos e ansiedade. Sintomas como vômitos, diarreia, sudorese, espasmos generalizados, dificuldade respiratória e morte são menos comuns.
Tratamento:
– Inicialmente, limpe com água salgada
– Tratamento da ferida e retirada de fragmentos de espinho pelo médico
Os primeiros socorros para lesões em um braço ou uma perna causadas por arraias começam pela limpeza suave com água salgada para tentar remover os fragmentos do espinho da cauda. O espinho apenas deve ser removido caso se encontre à superfície da pele e não esteja penetrando o pescoço, o tórax ou o abdômen. Um sangramento abundante deve ser estancado aplicando pressão direta.
No pronto-socorro, os médicos examinam a ferida e retiram fragmentos do espinho. Pode ser necessário administrar uma vacina antitetânica. O braço ou a perna lesionada deve permanecer elevada durante vários dias. No caso de algumas pessoas lesionadas, são administrados antibióticos e poderá ser necessária uma intervenção cirúrgica para fechar a ferida.
Vale lembrar que o animal está em seu habitat natural e precisa ser respeitado.