//////

Caso Catharina: irmã da estudante convida a comunidade para protestar contra a violência

Em entrevista ao BT nesta terça, 05, Debora Palmerin, irmã de Catharina Kethellen, de 24 anos, convidou a comunidade para pedir justiça e punição pelo ocorrido com a jovem. No domingo, 03, equanto esperava o ônibus para encontrar com amigos no cinema, um policial militar, à paisana, tentou abusar sexualmente da moça, tentando levar a jovem à força para onde ficam as barracas da feira do Guamá, quando ela reagiu em defesa e cortou o militar com um objeto cortante. Em seguida, ele deu um tiro na moça.

Em nota, a Polícia Militar informou que está tomando as medidas cabíveis em relação ao caso, e que vem colaborando com as investigações da Polícia Civil. Ainda em nota, a PM afirmou que o policial militar envolvido na ocorrência foi imediatamente afastado do serviço operacional e teve sua prisão em flagrante realizada pela PMPA e convertida em preventiva pela Justiça. Após alta hospitalar, foi conduzido ao sistema prisional, permanecendo à disposição judicial enquanto responde pelo grave delito.

Confira a nota na íntegra:

“A Polícia Militar informa que tomou conhecimento do lamentável caso envolvendo a senhorita Catharina Kethellen e um sargento da PMPA. A Corporação se solidariza profundamente com os familiares da vítima neste momento de dor. Informa ainda que todas as medidas cabíveis foram e estão sendo adotadas com o máximo rigor, colaborando ativamente com as investigações conduzidas pela Polícia Civil. O policial militar envolvido na ocorrência foi imediatamente afastado do serviço operacional e teve sua prisão em flagrante realizada pela PMPA e convertida em preventiva pela Justiça. Após alta hospitalar, foi conduzido ao sistema prisional, permanecendo à disposição judicial enquanto responde pelo grave delito. Internamente, foi instaurado procedimento disciplinar para apurar em profundidade o caso e adotar as medidas administrativas pertinentes, de forma rigorosa. Ressaltamos que condutas atentatórias aos direitos humanos e à ética policial militar são veementemente repudiadas pela Corporação. A PMPA reafirma seu compromisso com a proteção da vida e o respeito à cidadania. Continuaremos trabalhando dia e noite para servir e proteger a população do Pará”.