Na manhã de hoje, 6, familiares e amigos de curso da jovem Catharina, de 24 anos, realizaram um ato em frente ao Hangar, em Belém, para pedir justiça ao caso da estudante de enfermagem, que no último domingo, 3, ao se defender um abuso sexual praticado por um policial militar, levou um tiro na barriga.
ESTADO DE SAÚDE DE CATHARINA
A irmã da estudante, Debora Palmerin, contou ao BT que a irmã foi transferida do PSM do Guamá para um hospital de referência para receber cuidados mais específicos e acompanhamento especial.
“A Catharina foi transferida para um hospital de referência. Ela não está mais entubada, mas segue sedada e está em um estado de dor crônica. O ferimento da bala na barriga dela está grande. Além do intestino, os médicos identificaram que a bexiga dela também foi lesionada. Ainda é um estado grave. Houve melhora no estado dela, mas não foi tão significativa”, atualizou.
Ainda de acordo com a irmã, é possível que Catharina comece a receber morfina para ajudar a surportar a dor dos ferimentos da bala. O projétil segue alojado no corpo da estudante, e a equipe segue acompanhando para saber se o organismo de Catharina vai absorver ou repelir o projétil para que uma nova cirurgia seja feita. Até o próximo final de semana, a estudante de enfermagem deve passar por outras cirurgias.
O caso segue em investigação na Divisão de Crimes Funcionais da Polícia Civil do Pará.
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