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Após denúncia do BT, UEPA cria comissão para rever critérios de cota, mas não houve avanço

O BT denunciou a falha no sistema de cota da Universidade do Estado do Pará (UEPA) em abril deste ano, depois de um caso de uma aluna do Colégio Tenente Rêgo Barros, conhecido por ser uma escola pública de alto padrão em Belém. A problemática que associa a UEPA ao Rêgo Barros está relacionada à cota socioeconômica para estudantes que cursaram o ensino escolar de nível médio em instituições públicas, e que gera um desequilíbrio em relação a outros estudantes também de instituições públicas.

Com a repercussão da denúncia, a UEPA criou uma comissão de 11 servidores para promover mudanças nos critérios de cota.

Porém, seis meses depois da criação da comissão, não houve nenhum avanço ou qualquer novidade com relação a modificações no sistema de cota da UEPA. O BT questionou a instituição sobre resultados apresentados pela comissão sobre novos critérios, sobretudo para a cota socioeconômica.

Em nota enviada em setembro deste ano, a UEPA disse que está em constante desenvolvimento de ações de inclusão em suas atividades. Atualmente, a universidade possui uma resolução que adota as cotas étnico-raciais e está em estudo a alteração desta resolução para a implantação das cotas para Pessoas com Deficiência (PcD).

Confira a nota completa:

“A Universidade do Estado do Pará (Uepa) informa que está em constante desenvolvimento de ações de inclusão em suas atividades. Atualmente, a Uepa possui uma resolução que adota as cotas étnico-raciais e está em estudo a alteração desta resolução para a implantação das cotas para Pessoas com Deficiência (PcD). O edital para o Processo Seletivo 2024 será aprovado na próxima reunião do Conselho Universitário, neste mês de setembro, e no documento estarão as informações definidas  sobre as cotas da instituição”.