O ministro Cristiano Zanin decidiu, nesta segunda-feira (25), que o general da reserva Augusto Heleno terá de comparecer à sessão da CPMI do 8 de Janeiro desta terça-feira, 26, como testemunha e poderá permanecer em silêncio “se instado a responder perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo ou em sua incriminação”.
O general havia entrado com pedido de habeas corpus no STF para faltar à sessão.
Segundo a defesa, o militar foi convocado para, supostamente, depor como “testemunha”, e a CPMI apreciou uma série de requerimentos em que há tentativas de relacioná-lo aos atos ocorridos em 8 de janeiro, “tornando obscura a qualidade em que realmente se dará a sua participação, se como testemunha ou investigado”.
Um dos motivos que vinculam o militar ao 8 de Janeiro é o fato de dois membros da sua gestão no GSI — os generais de divisão Carlos José Assumpção Penteado e Carlos Feitosa Rodrigues — terem trabalhado no órgão no dia dos ataques. Os dois foram exonerados no dia 23 daquele mês.