O caso de William Gusmão, irmão da influenciadora Virginia Fonseca, e da empreendedora Lilly Martins ganhou um novo capítulo nesta semana. A situação, que iniciou com uma acusação na Polícia Civil, se tornou uma denúncia ao Ministério Público de Goiás depois de novas análises.
O INÍCIO DO CASO
A situação se iniciou em Abril, quando o empresário foi visto abraçado com Lilly. As imagens viralizaram pelas redes sociais e William havia aberto boletim de ocorrência por acreditar que Lilly havia armado a situação. Em seu relato, Lilly disse que na época estava em uma festa em Jussara, noroeste de Goiás, e que havia pedido para tirar foto com William, que colocou a mão dentro de sua calça.
LILLY É INDICIADA
A jovem prestou queixa na delegacia, mas acabou sendo indiciada em maio deste ano, por acusação falsa, pois não haveria ‘‘materialidade suficiente para comprovação. O inquérito, que foi assinado pelo delegado Gilvan Borges, teve a descrição de que a investigação ouviu testemunhas que desmentiram a versão de Lilly. William também deu depoimento negando o crime e disse que Lilly tentou diversas vezes beijá-lo e abraçá-lo, que ela havia planejado tudo para ter alguma vantagem.
A testemunha dele confirmou a versão e comentou que a jovem afirmou que ia agredir William. O Ministério Público de Goiás pediu 20 dias para a polícia ouvir as testemunhas de Lilly, pois ela havia dito que nem todas as testemunhas presentes foram ouvidas e completou alegando a existência de um vídeo de comprovação.
MAIS INVESTIGAÇÕES E INDICIAMENTOS
No final de maio, o Ministério Público pediu à Polícia Civil novas investigações por falta de clareza e contradição de informações. Dias depois, Lilly agora havia sido indiciada por denúncia caluniosa e ameaça, além de sua esposa, Juliana de Lima, que foi indiciada por falso testemunho. Após isso, o advogado de Lilly e Juliana, Iago Araújo, alegou parcialidade na investigação, pois o delegado Gilvan Borges é amigo do cantor Leonardo e sogro da irmã de William, e teria o protegido.
NOVOS DETALHES
Na última quarta-feira, 27, a denúncia do Ministério Público contra William foi publicada pela promotora Ana Paula Ferreira Gomes, o MP-GO solicitou o arquivamento dos crimes indiciados à Lilly e sua esposa, Juliana da Silva. O órgão disse que os indiciamentos iam em desencontro com as provas durante a instrução realizada na fase inquisitorial, e que se demonstraram indícios de autoria e materialidade do delito de importunação sexual. Lilly comentou o caso em seu perfil do Instagram.
Veja a nota enviada pela defesa de William na íntegra.
Nota – defesa William Gusmão
A defesa de William Pimenta Gusmão, Dra. Jordane Mota, Dr. Diogo Procópio, Dra. Shamara Ferreira e Dr. Uziel Matias, afirma que ele está sendo vítima de infundadas acusações, com espeque apenas em falácias e provas testemunhais, pela detida análise da denúncia percebemos que o binômio indícios de autoria + prova de materialidade não foram cumpridos, de plano, a materialidade aludida à ele, é apenas com “informantes”. Sabe-se que a palavra da vítima nos crimes contra a dignidade sexual, possui alto valor probatório, já que não raras vezes são cometidos às ocultas. O que NÃO é o caso do senhor William Pimenta Gusmão, já que o suposto crime ocorreu em uma festa, aberta ao público, com vários seguranças particulares e polícia militar presente a todo momento na aludida festa.
Aguardaremos o curso da ação penal para comprovarmos a inocência de nosso cliente, apresentaremos no momento oportuno resposta à acusação e pediremos absolvição sumária.
Confirmamos absoluta falta de justa causa para a denúncia, sobretudo, a inapelável inexistência de qualquer prova da materialidade ou indícios capazes de justificá-la.
Dra. Jordane Mota – OAB/GO 53.293
Dr. Diogo Procópio – OAB/GO 52.358
Dra. Shamara Ferreira- OAB/GO 67.937
Dr. Uziel Matias- OAB/GO 52.359