O ministro Paulo Pimenta, chefe da Secom do governo Lula, comentou em suas redes sociais que países latinos como Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai entraram em contato com o presidente Lula para pedir ajuda ao governo brasileiro para resgatar seus cidadãos das áreas de ataque em Israel logo após seus métodos de repatriação terem se tornado assunto global.
“Enquanto alguns países estão cobrando pelo resgate das pessoas que estão correndo perigo nas áreas de conflito, Presidente Lula vira referência na repatriação de brasileiros e brasileiras com a Operação Voltando em Paz. Chile, Paraguai e agora Uruguai e Argentina entraram em contato com nosso presidente pedindo ajuda para resgatar seus cidadãos. Somos exemplo para o mundo em sensibilidade, empatia e cuidado. Esse é o Brasil liderado por Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou Pimenta.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou que a prioridade absoluta é repatriar os brasileiros e depois o Brasil poderia apoiar outros países. ”Nós estamos ajudando, mas uso do avião está à disposição de repatriar os brasileiros. Essa é a prioridade absoluta, já que vários aviões vão continuar até que o último brasileiro possa retornar. Alguns países vizinhos, como Paraguai e o próprio Chile pediram, mas esse já está resolvendo de outra forma”.
Nesta segunda, 16, o presidente se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pela primeira vez desde que o conflito se iniciou neste mês. Durante a discussão, Lula foi informado do balanço das ações humanitárias e reafirmou que o objetivo do governo brasileiro permanece sendo buscar uma maneira de cessar-fogo, salvar vidas, repatriar os brasileiros e continuar com o apelo de liberação de reféns na Faixa de Gaza.
Outra reunião prevista será a do Conselho de Segurança da ONU, realizado pelo Brasil de forma temporária. O Brasil trabalha para aprovar alguma solução que condene os conflitos com o grupo Hamas, pedindo um “cessar-fogo” e que se abra um corredor humanitário na área. Depois de duas reuniões do colegiado, ainda não se fez acordo algum. Os Estados Unidos e a Europa querem texto que condene o Hamas. Do outro, Rússia e China querem colocação de “classificação excessiva” de Israel.
