Tribunal do Júri de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, condenou na noite deste último sábado, 21, o técnico em informática Guilherme Raymo Longo a 40 anos de prisão pelo assassinato do enteado, o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, foi absolvida das acusações de omissão. O crime aconteceu há dez anos, em 2013. As informações são do portal UOL.
Foram seis dias de procedimentos, conduzidos pelo juiz José Roberto Bernardi Liberal. Foram ouvidas 31 testemunhas, incluindo o interrogatório dos réus. Guilherme Raymo Longo foi considerado culpado por motivo fútil, emprego de meio cruel, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ser praticado contra uma pessoa menor de quatorze anos de idade. O réu recebeu uma sentença a ser cumprida em regime inicial fechado, e a prisão preventiva foi mantida.
RELEMBRE O CASO:
O crime aconteceu em 2013, no interior de São Paulo. O corpo de Joaquim foi encontrado em um rio, na cidade de Barretos, cinco dias após seu desaparecimento ser anunciado. Joaquim era diabético e segundo as investigações, morreu dentro de casa após a aplicação de uma dose excessiva de insulina, substância usada para tratar a doença.
Segundo denúncia do Ministério Público, o padrasto fez uma aplicação de 160 doses de insulina no garoto. A acusação não foi admitida pelo réu.
De acordo com o Ministério Público, Guilherme jogou o corpo do menino num córrego próximo à residência da família.
O RÉU CONFESSOU O CRIME, PORÉM DESMENTIU:
Em 2016, o réu confessou ter matado o enteado durante uma entrevista à TV Record em Ribeirão Preto, afirmando que “não raciocinou direito” e acabou “fazendo besteira”. Dias depois, o próprio acusado desmentiu a confissão.
A defesa do réu afirmava que não havia nenhuma prova que incriminasse seu cliente.
Guilherme e Natália, mãe do menino, se conheceram em um clínica de reabilitação onde ela trabalhava e Guilherme estava internado para tratamento de vício em cocaína.
Com informações de UOL