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Governo federal autoriza mais de R$ 14 milhões a municípios paraenses afetados pela seca

Onze cidades do Pará afetadas pela estiagem vão receber repasse de cerca de R$ 14,1 milhões por parte do Governo Federal. A liberação dos recursos foi autorizada nesta quinta-feira (16) pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional.

Os valores serão direcionados a ações de assistência humanitária, como compra de alimentos, água potável e aluguel de caminhões-pipa, nos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Rurópolis, Óbidos, Jacareacanga, Pacajá, Mojuí dos Campos, Porto de Moz, Terra Santa, Santarém, Alenquer e Aveiro.

Até o momento, 20 municípios paraenses já obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência devido à estiagem e um por causa da seca.

Além dos recursos liberados nesta quinta-feira, o MIDR já havia autorizado o repasse de quase R$ 18 milhões para compra de cestas básicas, água potável e outros itens, totalizando cerca de R$ 32 milhões em recursos.

Nessa quarta-feira, o ministro Waldez Góes esteve em Santarém para prestar apoio à população que vem sofrendo com os efeitos da falta de chuvas. Na ocasião, ele destacou que o Governo Federal dará todo suporte necessário aos estados do Norte do País que passam por essa situação.

“Atualmente, a região da Amazônia tem 120 municípios vivendo essa estiagem. Por determinação do presidente Lula, em parceria integral com o governo do Pará e os prefeitos das diversas regiões, o Governo Federal está atuando para amenizar o sofrimento da população”, afirmou Waldez Góes. “E isso deve ser ampliado, porque está previsto que a estiagem atinja Roraima, agora em dezembro, somando-se ao Amapá e ao Amazonas, que também estão enfrentando a falta de chuvas”, completou.

Cidades com reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar recursos do MIDR para ações de defesa civil, que incluem assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestruturas e moradias destruídas ou danificadas pelo desastre.

Os pedidos devem ser feitos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.