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Academia de Ananindeua furtava energia suficiente para abastecer 300 casas, aponta investigação

Uma operação da Polícia Civil do Pará flagrou a suspeita de furto de energia em uma academia de Ananindeua, região metropolitana de Belém, e divulgou o caso na quarta, 13. Em nota, a academia Biowellness disse que “nenhuma anormalidade foi detectada em seu medidor e que há um equívoco na acusação e que se manifestará no devido processo legal”.

Investigação da Polícia do Pará descobre furto de energia em academia de Ananindeua suficiente para bastecer 300 casas por 30 dias. Imagem reprodução.

Um inquérito policial foi instaurado e os donos, que não estavam no local, serão intimados pela autoridade policial para prestarem esclarecimentos da prática do crime de furto de energia. Segundo as investigações apontam, o cliente é reincidente nessa prática e estava sendo monitorado pelos órgãos desde fevereiro, por suspeita de fraude no medidor. Dessa forma, a polícia foi acionada e realizou a perícia no local.

Apenas nessa unidade estimasse que a fraude tenha deixado de registrar aproximadamente 22.000 kWH dentro de um período de 6 meses, que equivale ao consumo de 300 casas durante 30 dias.

COMO DENUNCIAR FURTO DE ENERGIA?

Furtar energia é crime passível de pena que pode chegar até 8 anos de prisão. A prática também coloca a vida da população em risco e prejudica o fornecimento de energia, podendo ocasionar falhas e interrupções.

A população pode denunciar pelo disque denúncia da Polícia Civil 181 e também direto para a Equatorial Pará, ou no telefone 0800 091 0196, pelo site www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente nas agências de atendimento.

A operação desta quarta foi realizada em conjunto com o Departamento de Operações Especiais (DIOE), Centro de Perícias Científicas Renato Científicas (CPC) e Equatorial Pará.

Confira a nota do estabelecimento:

“A Biowellness tem a comentar que nenhuma ANORMALIDADE foi detectada em seu medidor, há um equívoco gritante na acusação e somente nos manifestaremos no devido processo legal”.

*Feito com informações de Polícia Civil e Equatorial Pará.