Um ano após o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) decretar emergência de saúde pública na região, crianças yanomamis seguem desnutridas e em busca de atendimento.
Na avaliação do Ministério Público Federal e de lideranças indígenas, a União conseguiu dar uma resposta de emergência, mas não avançou o suficiente, e o cenário devastador segue o mesmo. A crise segue sendo marcada pela fome, malária, centenas de mortes e a devastação com o garimpo.
RELEMBRE
No começo de 2023, o governo federal decretou estado de emergência em saúde pública no território Yanomami. Na ocasião, dados coletados pelo Ministério da Saúde e enviados ao Ministério dos Povos Indígenas mostraram que 586 crianças com idade abaixo de cinco anos na Terra Indígena Yanomami estavam “muito baixo peso para a idade”. Outras 968 estavam com “baixo peso para a idade”.