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Exausto de trabalhar, cavalo cai em via pública

O animal estava na Av. Hélio Gueiros, em Ananindeua e segundo pessoas que estavam no local, estava vivo porém muito ferido.

Um vídeo enviado na manhã de hoje, 7, ao BT, mostra um cavalo caído em um trecho da Avenida Hélio Gueiros próximo a rotatória do 40 horas.

O seguidor que nos envio as imagens disse que animal estava muito ferido, porem vivo.

No vídeo é possível ver pessoas em volta do animal que está no asfalto no meio da pista imóvel. Uma mulher tenta retirar uma carroça de tijolos, cimento e seixo que estava presa ao cavalo. Também é possível ver os materiais de construção caídos no chão próximo ao animal.

Imagem do cavado caído, a população em volta tenta ajudar o animal. Imagem: reprodução.

Tanto em Belém, quanto em Ananindeua, onde aconteceu o caso, leis já foram aprovadas para a proibição da prática do uso de veículos de tração animal.

Em Ananindeua, a lei n° 057/2021 foi aprovada em 24 de agosto de 2021 e diz que: “é proibida a utilização de veículos movidos a tração animal, a condução de animais com cargas ou qualquer exploração animal para este fim, no perímetro urbano do município de Ananindeua”. A lei é de autoria do vereador Diego Alves (PSDB) e foi aprovada por unanimidade e segundo estipulado na mesma, Os estabelecimentos e trabalhadores que ainda fazem uso da pratica tem um ano para se adequar a nova lei.

Entramos em contato com o deputado estadual Igor Normando (Podemos), que é conhecido por abordar o tema da causa animal e quando vereador, foi autor da lei que proíbe veículos de tração animal em Belém. A lei foi aprovada em 2018. Em nota, o Deputado declarou:

“Enquanto vereador, o deputado Igor Normando aprovou em 2018 na câmara de Belém a lei que proíbe tração na cidade, porém, a prefeitura ainda não colocou nenhum plano de execução e fiscalização da lei, o que diariamente cobramos posição sobre. Sobre Ananindeua, já há uma lei aprovada este ano para o município também. O deputado Igor Normando também já apresentou um projeto na Assembleia Legislativa que visa a proibição estadual dessa prática, ainda corre em tramitação nas comissões. A lei em ambas as cidades já estão em vigor, é de responsabilidade do poder executivo municipal a fiscalização e execução da mesma.”