Nossa equipe foi até o Mercado de São Brás, no centro de Belém, para mostrar a realidade dos feirantes que estão instalados temporariamente em um espaço improvisado há cerca de seis meses, por conta das obras no tradicional mercado. A última reforma foi há 12 anos, de acordo com os feirantes.
No local, relatos dos trabalhadores evidenciam condições prejudiciais de estrutura e acessibilidade, o que acarretou em queda nas vendas e significativa redução da clientela.
Aspectos como calor, espaço estreito e falta de acessibilidade são os maiores vilões dos feirantes, que sonham com dias melhores e com a conclusão da reforma, prevista para o final deste ano.
A reforma no mercado é um dos projetos para a COP30, que será realizada em 2025, em Belém.
O BT solicitou um posicionamento para a Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem) sobre a obra no Mercado de São Brás.
Em nota, a assessoria da Codem disse:
“A obra está com 30% de avanço, com recursos estão já assegurados. O prazo para a primeira a entrega da primeira etapa da reforma e requalificação do Mercado de São Brás é em 30/08/2024, podendo ser alterada. As demais informações solitadas são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Economia. (Secon)”, disse.
O BT solicitou um posicionamento à Secon sobre o caso. Em nota, a Secon disse:
“A Secretaria Municipal de Economia (Secon) informa que a feira provisória do Mercado de São Brás passou pela aprovação da categoria dos trabalhadores do Complexo durante todo o processo de construção e que a reforma do Mercado também é acompanhada pela Comissão de Fiscalização de obras (Cofis), escolhida e integrada pelos próprios permissionários da área. A Secon destaca, ainda, que a feira provisória instalada na Rua Santa Lúcia, em São Brás, abriga temporariamente 193 permissionários, que em breve ganharão um espaço totalmente requalificado, trazendo dignidade a esses trabalhadores”.