Nesta quinta-feira (18), a prefeitura apresentará à população o novo sistema de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos da cidade. O evento será realizado em coletiva de imprensa às 16h, no palácio Antonio Lemos.
O novo modelo de coleta será implantado pela empresas Ciclus Amazônia , consórcio formado por Terraplena Ltda, CS Brasil e Promulti Engenharia e Infraestrutura e Meio Ambiente Ltda. O consórcio foi vencedor da licitação realizada pela Prefeitura de Belém no formato Parceria Público-Privada (PPP) no último dia 8 de janeiro.
A empresa ficará responsável por realizar a coleta, varrição, implantação de ecopontos, recuperação do lixão do Aurá e implantação de novo aterro sanitário bioenergético na cidade por pelo menos 30 anos.
Segundo a prefeitura de Belém, Serão investidos cerca de R$ 400 milhões nos primeiros dez anos, restando em média R$ 15 milhões anuais a serem realizados até o trigésimo ano, totalizando cerca de R$ 700 milhões. Também serão gerados mais de 3 mil novos postos de trabalho na cidade.
Entenda mais:
O consórcio Ciclus Amazônia, formado por 3 empresas, são elas; Terraplena Ltda, CS Brasil e Promulti Engenharia e Infraestrutura e Meio Ambiente Ltda, ficará a frente da limpeza urbana por 30 anos e implantar ações como:
- Coleta de resíduos sólidos produzida pela cidade.
- Varrição de vias, calçadas e espaços urbanos
- implantação de ecopontos; locais que recebem materiais que não são utilizados
- Recuperação do lixão do Aurá
- Implantação de novo aterro sanitário bioenergético em Belém.
Histórico:
Desde 2021, a prefeitura, por meio da secretaria de meio ambiente de Belém, vinha realizando pesquisas e análises técnicas e jurídicas até chegar à proposta Parceria Público-Privada, que prevê o enfrentamento e soluções definitivas do problema do lixo em todo o município.
Nos últimos meses de 2023 e início deste ano, Belém esteve em meio a uma crise do lixo. Vários episódios marcaram essa crise, como: protestos por falta de coleta de lixo, paralisação da coleta por falta de pagamento por parte da prefeitura à Guamá Resíduos, empresa que administra o aterro em Marituba, greve dos donos de caçamba, que também paralisaram as atividades por falta de pagamento na época, falta de coleta seletiva e reciclagem e cogitação do reativamento do antigo lixão do Aurá.