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Ministério Público apura crime de maus-tratos em caso de gata que foi jogada ao rio em viagem no Pará

O Ministério Público do Pará (MPPA) abriu um procedimento para apurar o suposto crime de maus-tratos de animais contra uma gata que foi jogada no rio durante uma viagem de barco entre Belém e São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó.

A instauração da “Notícia de Fato” ocorreu nesta última segunda-feira, 22, pelo promotor de Justiça de Muaná, Luiz Gustavo da Luz Quadros. Já o caso ocorreu no dia 18 de janeiro. Segundo o MPPA, a gata de cor preta, chamada de “Pretinha”, vinha presa sob a responsabilidade de sua tutora. Porém, próximo ao município de Muaná, o animal teria fugido da gaiola.

Pretinha foi arremessada ao rio durante viagem em embarcação e MPPA vai apurar crime de maus-tratos. Imagem reprodução.

A gata foi encontrada por passageiros, que informaram o paradeiro do animal ao dono da embarcação, conhecido por Valdery Lopes. O dono, por sua vez, “deu ordens a um funcionário para que jogasse a gata no rio”, informou o órgão ministerial.

Em nota, a empresa N/M Globo do Mar disse que está “tomando as medidas cabíveis para esclarecer o ocorrido e as demais informações serão ditas perante as autoridades competentes”.

BUSCAS

Na terça, 23, os donos do animal estiveram na vila de Ponta Negra, região de Muaná, no Marajó, e conversaram com moradores à procura da gatinha, mas não obtiveram sucesso. As buscas seguem na região.

Segundo informações, os donos da “Pretinha”, após o animal ser encontrado ainda dentro do barco, Valdery Lopes não esperou que a família chegasse para pegar a gata.

“A gente não sabe se ela pegou a beira, se ela foi para o outro lado. Ela era gata de cidade, nunca tinha tido contato com rio”, disse o familiar.