Na noite desta última segunda-feira, 19, a Polícia Militar realizou a prisão do homem identificado como Márcio Gonçalves Lima, de 45 anos, conhecido como ‘Cavalo’, no qual é acusado de assassinar e estuprar a quilombola Maria Amélia Leal Lucena, de 89 anos, na comunidade quilombola do Barro Alto, em Salvaterra.
O criminoso foi encontrado na casa dos pais e confessou ter estrangulado a vítima e depois a jogou no chão, o que teria causado ferimentos em sua cabeça. No entanto, ele negou o uso da faca e que tenha realizado o estupro, bem como, não revelou a motivação do assassinato, além de que estava bêbado.
‘Cavalo’, era conhecido da vítima e viveu no local onde foi acolhido e preparava refeições para a idosa. O acusado também relatou aos policiais que sente remorso pelo crime que teria cometido na noite de domingo, 18, após a quilombola dizer que ia dormir.
“Jamais [abusei sexualmente]. Ela tinha idade de ser a minha mãe. Matar eu matei, mas não sacaneei com ela”, contou o acusado.
Segundo o acusado, após cometer o assassinato, fugiu e dormiu na comunidade do Caldeirão, bem como, se escondeu na mata perto de uma roça de abacaxi antes de decidir se contaria a polícia. Ele ainda destaca que a família o aconselhou a se entregar à Polícia.
Em nota ao Portal BT+, a Polícia Civil do Pará, informa que o suspeito do crime foi preso em flagrante pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. O acusado está à disposição da Justiça e o caso segue em investigação pela delegacia de Salvaterra.
O CASO
Segundo o Portal Notícia Marajó, Maria Amélia Lucena, de 89 anos, foi encontrada dentro de sua casa na comunidade quilombola do Barro Alto, com sinais de violência sexual.
O corpo da idosa foi encaminhado ao Hospital Municipal Doutor Almir Gabriel, onde a equipe médica constatou o óbito e com vários ferimentos pelo corpo, bem como, sinais de estupro.
Durante a investigação preliminar, a polícia identificou o suspeito como ‘Cavalo’, no qual no domingo, por volta das 22h, teria ido até a casa da irmã, na Vila Pau Furado, e dito que seria preso. O suspeito estava coberto de sangue e pediu água, deixando uma mochila com saco de roupa e saído logo em seguida.