Uma turista brasileira denunciou ter sido vítima de estupro coletivo cometido por sete homens na Índia. O crime ocorreu na noite de sexta-feira, 1, no distrito de Dumka, localizado no estado oriental de Jharkhand – região onde a vítima viajava com o marido. Três homens foram presos no sábado,2, e a polícia está à procura dos outros suspeitos.
A mulher conseguiu entrar em contato com uma patrulha policial e foi levada a um hospital. A polícia indiana abriu uma investigação sobre a violência.
Em 2022, a Índia teve uma média de 90 estupros diários, de acordo com o escritório nacional de registros criminais. No entanto, muitos destes ataques não são denunciados, devido ao estigma que muitas vezes as vítimas sofrem e também devido à falta de confiança no trabalho da polícia.
As condenações raramente são emitidas e muitos casos acabam estagnados no saturado sistema judicial do país.
Entretanto, em 2012 o caso de uma estudante que foi vítima de um estupro coletivo e depois assassinada ganhou as manchetes em todo o mundo. Jyoti Singh, uma estudante de psicoterapia de 23 anos, foi estuprada, abandonada e dada como morta por cinco homens e um adolescente em um ônibus em Nova Délhi, em dezembro daquele ano.
O caso trouxe à tona os altos níveis de violência sexual na Índia e levou a semanas de protestos e a uma mudança na legislação para punir o crime de estupro com a pena de morte.