Em entrevista à revista Veja, o governador do Acre, Gladson Cameli, compartilhou suas experiências em rituais sagrados dos povos da Amazônia com o chá do Santo Daime, rapé e veneno de sapo, como parte de uma busca pessoal por compreensão e conexão espiritual.
O chefe do executivo contou que o chá não mexe com o organismo e a decisão de tomar ou não, é própria e individual. “Alguns acham que o chá vai mexer com o organismo, mas não tem nada a ver, muito pelo contrário. Quando você vai à aldeia para um festival dos povos originários, você toma a decisão de beber ou não o chá, é uma decisão espiritual e individual”, declarou.
Camel disse ainda que com relação à resistência em torno do ritual por ser uma figura pública, Cameli reforçou a necessidade do respeito de quem aprova ou não. “Eu não vejo preconceito. Sei que a procura é muito grande, não só do Santo Daime e da União do Vegetal. Os rituais atraem muita gente. O DJ Alok já veio aqui, assim como atores como Marcos Palmeira e Fábio Assunção”, declarou.
Ao tabloide, o governador reforçou sobre o suporte às comunidades religiosas. “Criamos o calendário estadual dos festivais indígenas aqui do estado. É um tipo de turismo que tem recebido muitas visitas, principalmente de estrangeiros, tanto europeus quanto americanos”, explicou.
Com informações da Veja*