A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e mais 15 pessoas por fraude de certificados de vacinação. Para a PF, houve crime de uso indevido de documentação falsa.
O grupo de aliados de Bolsonaro falsificou dados em sistema de informações do governo federal, falsificando dados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele, Laura Bolsonaro, e de dois ex-assessores.
O inquérito apura inserções falsas em sistemas do Ministério da Saúde de novembro de 2021 a dezembro de 2022. Pessoas próximas ao ex-presidente, como sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos, também teriam recebido certificados de vacinação contra a covid sem tomar a vacina.
O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten disse em postagens no Twitter (X), que lamenta vazamentos da investigação, e aponta perseguição policial e política ao ex-presidente: “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros. É lamentável quando autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental, ao invés de midiático e parcial. A defesa técnica seque teve acesso, é tão absurdo. Trata-se de perseguição policial e tentativa de esvaziar o enorme capital político que só vem crescendo”, criticou.