O ex-deputado federal e presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que também foi amigo de Marielle, falou durante entrevista para o Fantástico sobre a demora na investigação do caso. “Quando a gente recebe a notícia do possível envolvimento do chefe da polícia, que era o chefe da delegacia de homicídios, no caso, a gente entende porque durante 5 anos esse caso não andou”, afirmou.
“Seus algozes foram protegidos e agora quando a gente descobre os autores descobre também que aqueles que deveriam investigar, fizeram parte do crime”, completou Marcelo.
Confira o depoimento:
CASO MARIELLE
No último domingo, 24, a polícia realizou uma operação para prender os suspeitos de terem mandado matar a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes
Em suas redes-sociais, ele afirmou que chegou a entrar em contato com o Rivaldo, logo após a morte de Marielle: “Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte, junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do crime, impedindo que as investigações avançassem. Isso diz muito sobre o Rio de Janeiro”, disse Freixo em sua rede social X, o antigo Twitter.
Foi para Rivaldo Barbosa que liguei quando soube do assassinato da Marielle e do Anderson e me dirigia ao local do crime. Ele era chefe da Polícia Civil e recebeu as famílias no dia seguinte junto comigo. Agora Rivaldo está preso por ter atuado para proteger os mandantes do…
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) March 24, 2024
Freixo era deputado do PSol, mesmo partido que a então vereadora era filiada, na época do assassinato, em março de 2018, no Rio de Janeiro.