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Mãe e filha moram há três meses no McDonald’s do Leblon; entenda história

Mãe e filha moram há 3 meses em McDonald's no RJ

Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori Geremia, de 31 anos, mãe e filha, têm sido destaque nos noticiários do Rio de Janeiro após serem descobertas vivendo no McDonald’s do Leblon por quase três meses. A revelação veio à tona através de uma investigação realizada pela CBN, que durou mais de 20 dias.

Mãe e filha

Durante todo o mês de abril, a equipe de reportagem acompanhou de perto a rotina dessas duas mulheres e conversou com diversas fontes para compreender suas histórias e os motivos por trás dessa situação. Apesar das tentativas, as entrevistas foram negadas em todas as ocasiões.

Bruna Muratori, a filha mais jovem, é descrita como uma brasileira fluente em inglês e espanhol, com conhecimentos de francês. Seu histórico de empregos inclui passagens como professora de idiomas, atendente de hotel e recepcionista em uma padaria do Leblon. No entanto, seus empregos tendem a durar apenas alguns meses, como foi o caso de sua última ocupação como recepcionista em um restaurante local, de janeiro a março de 2024.

Histórico e padrão de comportamento

O histórico trabalhista de Susane, a mãe, não pôde ser localizado pela CBN, porém, foi confirmado que ela é casada com um homem que reside no Reino Unido. Além disso, ela e Bruna foram sócias em uma empresa registrada em Porto Alegre, atuando no comércio atacadista de produtos químicos, petroquímicos, defensivos agrícolas e adubos.

Mãe e filha moram a três meses no McDonald's
Mãe e filha moram a três meses no McDonald’s

A investigação revelou um padrão de comportamento semelhante nas ações de mãe e filha: alugam apartamentos e depois deixam de cumprir o contrato, cessando o pagamento do aluguel. Este comportamento já resultou em processos judiciais tanto em Porto Alegre quanto no Rio de Janeiro.

Dificuldades judiciais e decisões

A Justiça enfrentou dificuldades para localizar Bruna e Susane para notificações, e em alguns casos, foram necessários pedidos a órgãos públicos, como o Tribunal Eleitoral, para obter seus endereços e telefones. Em fevereiro deste ano, ambas tiveram seus nomes incluídos no Serasa por decisão judicial.

Testemunhos e experiências

Relatos de pessoas que tiveram contato com elas descrevem uma atitude evasiva e até mesmo casos de calote, como o ocorrido em um hotel em Copacabana, onde saíram sem pagar em 2022. Um ambulante da região compartilhou sua experiência, revelando a dificuldade em ajudá-las devido à sua resistência e comportamento áspero.

A história dessas mulheres continua a despertar curiosidade e levanta questões sobre questões sociais e legais em relação a pessoas em situações similares. O desfecho desse caso ainda é incerto, mas sua complexidade certamente continuará a ser objeto de discussão e reflexão.

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