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Terraplena é uma das investigadas por desvio bilionário de verbas públicas no Pará, afirma portal

Terraplena é uma das investigadas por desvio bilionário de verbas públicas no Pará, afirma portal

A Polícia Federal do Pará deu detalhes ao portal Opinião em Pauta sobre a operação que investiga o desvio de R$1,7 bilhão de verba pública no Pará. De acordo com a apuração do portal, a empresa Terraplena, que atua no Pará, com prestação de serviços nas áreas de construção e manutenção de estradas e vias urbanas e coleta de lixo para entes públicos há décadas, é uma das investigadas. 

Ainda de acordo com o delegado Roberto Meyer, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, sonegação fiscal e crimes contra a administração pública.

Outros detalhes apontados pelo delegado sobre a Operação Plenitude.

  • Os indícios de lavagem de dinheiro são robustos, uma vez que foi identificada a presença de uma offshore em um paraíso fiscal, fora do país. 
  • Servidores públicos de municípios do Pará têm recebido valores dessas empresas, de forma indevida, sem justificativa prévia.
  • Identificados complexos sistemas financeiros de repasse dessas empresas a empresas de fachada, com valores milionários
  • Dinheiro, carros e armas foram apreendidos na operação Plenitude

Entenda caso envolvendo empresa Terraplena

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça feira (30/4), a operação Plenitude, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU) e a Receita Federal. A investigação apura crimes contra a administração pública, contra o sistema financeiro nacional e lavagem de capitais da ordem de RS 1,7 bilhão.

Mais de 150 policiais federais participam da deflagração, cumprindo 49 mandados de busca e apreensão em 33 endereços com 42 alvos. Desses mandados 33 estão sendo cumpridos em em Belém, cinco em Benevides, três em Parauapebas, um em Ananindeua, cinco em Santa Maria do Pará e um em São Miguel do Guamá, além de um em Barueri/SP.

As apurações identificaram a ocorrência de indícios de crimes licitatórios envolvendo recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), repasse de valores indevidos para servidores públicos de diversas prefeituras do estado do Pará, lavagem de capitais com a utilização de empresas de fachada e laranjas, além de possível prática de evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal.

Os crimes teriam sido praticados por pessoas físicas, que usaram pessoas jurídicas ligadas ao ramo empresarial de saneamento urbano atuante no Pará e em outras unidades da federação.


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