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TRE-PA revoga liberdade provisória e Wlad deverá retornar à prisão

Nesta manhã de terça, 14, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará revogou a liminar que concedeu liberdade provisória ao ex-deputado federal, Wladimir Costa. Com isso, ele, que está monitorado com tornozeleira eletrônica, deverá retornar à prisão. A informação foi confirmada ao BT, pelo advogado de defesa de Wlad, Humberto Boulhosa.

A PRISÃO

Wlad foi preso no aeroporto internacional de Belém, em 18 de abril, por crimes eleitorais contra a deputada federal, Renilce Nicodemos, por meio das redes sociais, em diversos episódios. A Corte eleitoral paraense tambémm ordenou que as postagens de Wlad contra a deputada sejam excluídas.

Wlad tem liberdade revogada e deve voltar à prisão.

Em 2017, Wlad teve seu mandato cassado por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014. Apenas o juiz que concedeu a liminar de liberdade provisória votou pela manutenção da liberdade. Os demais juízes da plenária se manifestaram pela revogação da prisão, o que foi confirmado.

A Polícia Federal, que efetuou a prisão de Wlad, emitiu um comunicado: “O ex-parlamentar de Wladimir Afonso da Costa Rabelo teve revogada a decisão liminar concedida em seu habeas corpus e foi restabelecida sua prisão. Em razão da decisão, o ex-deputado apresentou-se voluntariamente à Superintendência da Polícia Federal no Pará por volta das 13 horas desta terça-feira (14/5) e foi encaminhado ao Sistema Prisional do Estado cerca de uma hora mais tarde”.

O BT pediu um posicionamento ao TRE-PA sobre os próximos passos agora, após a revogação da prisão. Em nota o Tribunal disse o seguinte:

“O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) informa que foi julgado, durante a sessão plenária realizada na manhã desta terça-feira (14/05), o processo n° 0600068-62.2024.6.14.0000, de relatoria do corregedor e vice-presidente do Tribunal, desembargador José Maria Teixeira do Rosário, sobre o pedido de Habeas Corpus Criminal do ex-deputado federal, Wladimir Afonso da Costa Rabelo. Por maioria de votos, a Corte não conheceu do habeas corpus, em razão desse ter sido apresentado enquanto não havia expirado o prazo para análise de um dos pedidos de revogação da prisão preventiva pelo juízo da 1ª Zona Eleitoral (Belém/PA). Dessa maneira, o Tribunal decidiu pelo reestabelecimento da situação anterior, determinando que seja oficiado ao juízo da 1ª Zona Eleitoral para que esse dê prosseguimento à análise do pedido de revogação da prisão”.

“PRESO COM DIGNIDADE”

Em vídeo divulgado nas redes sociais, após a revogação da liderdade, Wlad disse que vai cumprir a decisão e será preso novamente, mas ressaltou que cumprirá o processo com dignidade e de cabeça erguida, e que seguirá ativo politicamente.

O advogado de defesa, Humberto Boulhosa, também enviou um vídeo:

 
 
 
 
 
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