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Novo vídeo mostra motorista de Porsche com ‘voz arrastada’ antes de causar acidente fatal

Motorista do Porsche estava com a voz arrastada antes de causar acidente

Um vídeo inédito mostra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho aparentemente embriagado antes de se envolver em um acidente que matou um motorista de aplicativo e feriu gravemente um jovem no dia 31 de março em São Paulo. Na filmagem, ele fala com a namorada, que ri de seu estado. 

No vídeo, Fernando está dentro do carro, com a porta aberta. A namorada e a amiga perguntam para onde ele vai, e ele responde que vai jogar sinuca. A companheira do motorista, então, dá risada e se nega a entrar no carro com ele.

A gravação, segundo o g1, foi feita após o grupo deixar a Encore Poker Clube, na rua Marechal Barbacena. Em depoimentos à Polícia Civil, Juliana e Marcus disseram que não se lembravam se Fernando havia bebido no local, mas afirmaram que tanto eles quanto Fernando e Giovana tomaram drinks alcoólicos antes, na Porchetteria Gastronomia & Cocktail. Uma comanda do grupo, que está no inquérito, mostra oito drinques de uísque com licor e uma caipirinha no lugar.

Acidente que matou motorista de app Ornaldo da Silva Viana

Fernando estava dirigindo o carro de luxo a 114km/h quando atingiu o Sandero da vítima. O limite para a via é de 50km/h. O empresário foi preso preventivamente por homicídio por dolo eventual (por ter assumido o risco de matar o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana) e lesão corporal gravíssima (por ferir o amigo Marcus).

Fernando Sastre e a mãe após acidente que matou motorista de app

Marcus estava no banco de passageiros e ficou internado por 15 dias, precisando operar para retirar o baço e colocar drenos no pulmão. Testemunhas ouvidas pela polícia ainda contaram que Fernando havia tomado bebido alcoólica antes de dirigir e tinha sinais de embriaguez no dia do acidente. O empresário sempre negou ter bebido, mas o vídeo mostra a situação do rapaz.

Imagens de câmeras corporais de policiais militares que abordaram o motorista mostram que eles não tinham o etilômetro, aparelho usado para aferir se um motorista bebeu. Os agentes, então, liberaram Fernando sem passar pelo teste. 


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