Nesta segunda-feira, 27, o governo de Papua-Nova Guiné, informou que o deslizamento de terra na província de Enga, soterrou mais de 2 mil pessoas.
A população de Papua-Nova Guiné possui cerca de 10 milhões de habitantes. Ademais, o vasto terreno montanhoso e a falta de estradas dificultaram o acesso à área afetada.
Entenda o caso
Nas primeiras horas da última sexta-feira, 24, um deslizamento de terra atingiu seis aldeias remotas e montanhosas na área de Maip-Mulitaka, na província de Enga. Segundo o ministro de Defesa, Billy Joseph, cerca de 4 mil pessoas viviam no local, em torno de 150 casas foram soterradas.
Segundo a Diretora Interina do Centro Nacional de Desastres, Lusete Laso Mana, numa carta à Organização Nacional das Nações Unidas (ONU), a situação é instável a medida que o solo apresenta perigo de deslizamento. “O deslizamento de terra soterrou mais de 2.000 pessoas e causou grande destruição em edifícios, hortas e teve grande impacto na sobrevivência econômica do país”, disse.
O deslizamento de terra atingiu a aldeia de Kaokalam, aproximadamente às 3h da manhã, em uma área do tamanho de quatro campos de futebol. Já na aldeia de Yambali, mais de 150 casas foram soterradas pelos escombros. Segundo autoridades no local, a área continua a representar um “risco extremo”, à medida que as rochas continuam a cair e o solo fica exposto a um aumento constante de pressão.
No último domingo, 26, Organização Internacional para as Migrações (OIM) estima que o deslizamento pode ter deixado em torno de 670 mortos. O Centro Nacional de Desastres está atuando no local e equipes de resgate lutam para encontrar sobreviventes na região.
*Matéria realizada com informações dos Portais CNN, G1 e UOL Notícias.