A advogada Fabiani Marques Zouki foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM) após ser acusada de racismo por um funcionário de uma unidade da rede de fast food Burger King. O caso aconteceu na noite da última quinta-feira, 25, em Moema, na Zona Sul de São Paulo.
Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, supervisor do estabelecimento, afirmou que foi chamado de “macaco sujo” pela advogada enquanto explicava um problema nos caixas para atendimentos da unidade.
Segundo o registro feito pela Polícia, a mulher estava embriagada e se recusou a fazer o teste usando o etilômetro, aparelho usado para medir o álcool, então, ela foi encaminhada para o Instituto Médico Legal para a realização de exame de constatação de embriaguez.
Ao ser xingado, o supervisor sai do local em direção ao carro da advogada que, segundo ele, o volta a xingá-lo. Então, Pablo desfere um soco no retrovisor do carro da advogada, que ao sair do carro parte para cima do homem.
Em imagens registradas pelos funcionários, é possível ver a mulher se defende afirmando que se tivesse chamado o funcionário de “preto” ou “macaco”, que não seria motivo para quebrar o retrovisor do veículo:
“Falou que eu chamei de ‘preto’ de ‘macaco’… viajou na maionese. E daí se eu tivesse chamado? Isso não é justificativa para quebrar meu carro. Não é”, diz Fabiani, no vídeo.
CONFIRA:
INJÚRIA RACIAL
A advogada Fabiani Marques Zouki foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM) após ser acusada de racismo por um funcionário de uma unidade da rede de fast food Burger King, na última quinta-feira, 25, em São Paulo.pic.twitter.com/T9Pc9Mt9Qh
— BT Mais (@belemtransito) July 26, 2024
Segundo informações do G1, o registro de Fabiani como Advogada em São Paulo foi “cancelado” por ela própria. A mulher vai passar por uma audiência ainda nesta sexta-feira, 26. O caso foi registrado como injúria e embriaguez ao volante no 27º Distrito Policial, no Campo Belo, zona sul da capital.
