O médico legista Euler Cunha, que estava presente na noite da morte da influenciadora Yasmin Macedo, prestou um novo depoimento nesta quarta-feira, 29, na Divisão de Homicídios da Polícia Civil. O advogado de defesa de Euler, Marco Antonio Pina, que assumiu o caso recentemente, disse em entrevista que Euler e pelo menos outras duas pessoas estavam armadas na lancha na noite do ocorrido, dia 12 de dezembro, e que houve disparos.
Pina não confirmou diretamente que Euler efetuou disparos com a arma, mas disse que “Mais pessoas estavam armadas e mais pessoas também dispararam tiros de arma de fogo naquela noite”. As informações sobre as armas haviam sido omitidas pelo médico em seu primeiro depoimento, dia 20 de dezembro e, segundo a defesa, os outros ouvidos sobre o caso também omitiram detalhes em seus primeiros depoimentos.
O advogado revelou ainda que outras pessoas foram mencionadas no depoimento de Euler e, fatalmente, serão intimadas a depor. Euler disse à imprensa que entregou voluntariamente seu celular à polícia para mostrar que não tinha relação íntima com Yasmin. Ele mantém a versão de que apenas a conhecia por meio de amigos em comum.
O advogado da família de Yasmin, Luís Araújo, disse que o depoimento de Euler foi muito importante para o caso e que ele revelou novas informações. A defesa da família pediu o afastamento do médico das funções no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC). O advogado informou que foram realizados exames de alcoolemia, toxicológico, crimes sexuais e de gravidez.