O ator Alec Baldwin foi mais uma vez indiciado por homicídio culposo no caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchin que aconteceu em outubro de 2021 no set do filme “Rust”.
Em abril do ano passado, as acusações criminais contra o ator foram retiradas, entretanto, os promotores do caso, Kari Morrissey e Jason Lewis, decidiram reabrir o caso.
A decisão de reabrir o caso e indiciar o ator aconteceu após a os promotores fazerem novas investigações para descobrir o que de fato aconteceu no dia do incidente que tirou a vida da diretora de fotografia. Em julho do ano passado, eles enviaram a arma que matou a vitima para mais testes forenses.
Seus especialistas, Lucien e Michael Haag, reconstruíram a arma do crime, que foi quebrada durante os testes do FBI, e concluíram que ela só poderia ter sido disparada puxando o gatilho. A nova informação anularia o argumento da equipe jurídica do ator, que afirmou em seu depoimento que nunca puxou o gatilho da arma.
Segundo Baldwin, a arma teria tido um mau funcionamento e disparado sozinha: “Este incidente fatal foi a consequência do gatilho ter sido retraído manualmente para a sua posição totalmente para trás e engatilhada, seguido, em algum momento, pelo puxão ou depressão para trás do gatilho. Embora Alec Baldwin negue repetidamente ter puxado o gatilho, dados os testes, descobertas e observações aqui relatados, o gatilho teve que ser puxado ou pressionado o suficiente para liberar o martelo totalmente armado ou retraído do revólver”, diz o relatório oficial.
A armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, enfrenta uma acusação de homicídio culposo e adulteração de provas. Ela será julgada no dia 21 de fevereiro deste ano. Gutierrez carregou uma bala real por engano na arma que o ator Alec Baldwin usava nas gravações. A arma deveria conter apenas balas falsas.
O QUE ACONTECEU COM O FILME?
O longa Rust retomou as gravações em maio do ano passado, meses depois da tragédia. Os produtores do filme buscam por formas de fazer a distribuição da produção.