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Alistamento militar feminino começa em 2025, de forma voluntária e a partir dos 18; entenda

A partir do próximo ano, mulheres terão a oportunidade de se alistar voluntariamente no Exército, na Marinha e na Aeronáutica, conforme regras publicadas pelo governo nesta quarta-feira, 28. Diferente dos homens, que são obrigados a se apresentar ao serviço militar ao completarem 18 anos, o alistamento feminino será opcional, direcionado apenas às mulheres que manifestarem interesse em se recrutar.

Alistamento Voluntário para Mulheres

De acordo com as novas diretrizes, o período de alistamento para as mulheres interessadas ocorrerá de janeiro a junho do ano em que completarem 18 anos. A medida amplia as possibilidades de ingresso feminino nas Forças Armadas, que até o momento, recebiam mulheres apenas por meio dos cursos de formação de suboficiais e oficiais.

O anúncio oficial sobre o início do alistamento feminino será feito em um evento nesta quarta-feira, em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

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Processo de Seleção

A seleção das candidatas seguirá critérios específicos estabelecidos pelas Forças Armadas, podendo incluir mais de uma etapa. Entre elas, estará a inspeção de saúde, composta por exames clínicos e laboratoriais para garantir que as alistadas estejam aptas a prestar o serviço militar inicial, além de testes físicos, cultural, psicológico e moral.

É importante destacar que as mulheres selecionadas para o serviço militar não adquirirão estabilidade na carreira e, ao final do período de serviço ativo, serão incorporadas à reserva não remunerada das Forças Armadas. A incorporação feminina se dará conforme estipula as leis do serviço militar, criada em 1964, bem como as diretrizes do estatuto dos militares, de 1980, e fala sobre licença para gestantes e adotantes.

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O Exército, a Marinha e FAB (Força Aérea Brasileira) planejam as construções de estruturas para receber mulheres que se alistarem. Também há o interesse de realizarem uma campanha para incentivar o ingresso feminino no serviço militar. O ministro da Defesa, José Múcio, defende que o crescimento do efetivo feminino, oriundo do alistamento feminino, seja gradativo nas Forças. A expectativa inicial é de que 20% das vagas totais sejam reservadas para as mulheres.

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