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Alok lança projeto “O Futuro é Ancestral” em colaboração com comunidades indígenas; veja!

Álbum que celebra a cultura indígena chega às plataformas musicais

O DJ brasileiro Alok lançou na última semana o seu mais recente projeto intitulado “O Futuro é Ancestral“, que está disponível nas plataformas musicais. O trabalho, feito com colaboração com mais 50 músicos indígenas, visa integrar a música eletrônica contemporânea aos conhecimentos e tradições ancestrais das comunidades indígenas.

Colaboração entre Alok e comunidades indígenas resulta em oito faixas
Colaboração entre Alok e comunidades indígenas resulta em oito faixas

Alok e as comunidades indígenas

Segundo o artista, o projeto reafirma a importância de dar voz e espaço às comunidades indígenas em diversos aspectos da sociedade. Alok dedicou aproximadamente 500 horas em estúdio para produzir “O Futuro é Ancestral”, que conta com a participação de mais de 50 músicos de diferentes etnias.

Entre as comunidades participantes estão Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa, cada uma contribuindo com sua cultura e tradições para as oito faixas do álbum.

Alok e músicos de 8 comunidades indígenas trabalharam em parceria com o álbum ‘O Futuro É Ancestral’
Alok e músicos de 8 comunidades indígenas trabalharam em parceria com o álbum ‘O Futuro É Ancestral’

Rasu Yawanawa, um dos artistas envolvidos no projeto, afirmou em entrevista para a imprensa: “Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, o que garantiu a passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas.” As músicas presentes em “O Futuro é Ancestral” são cantadas em línguas nativas, transmitindo não apenas significado, mas também emoção.

“Vocês verão que não é preciso entender os idiomas indígenas para sentir o que eles têm a dizer. ‘O Futuro É Ancestral’ não é somente um projeto musical, ele é um movimento para reflorestar o imaginário da nossa sociedade e sua percepção em relação aos povos indígenas e a importância de sua presença em múltiplos territórios”, afirmou Alok.

Confira o álbum aqui:

Reconhecimento da UNESCO

O projeto recebeu o reconhecimento da UNESCO como uma ação relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas. Desde o seu início em 2021, algumas faixas do álbum já foram apresentadas em eventos internacionais de destaque, como o Global Citizen Live (2021) na sede oficial da ONU em Nova York, e também na pré-abertura da Climate Week (2022 e 2023). Recentemente, o álbum foi pré-lançado no GRAMMY Museum em Los Angeles.

Com informações de Casa NINJA Amazônia (@casaninjaamazonia)