Nos dias 1 e 2 de novembro, o Amazônia Mapping 2024 iluminará o centro histórico de Belém com projeções artísticas e musicais de toda a Pan-Amazônia. Esta é a maior edição e mais diversificada versão do festival que contará com artistas de diferentes países da América Latina, transformando o Museu do Estado do Pará (MEP), na Cidade Velha, em um palco vibrante de arte e tecnologia.
O evento é gratuito e promete reunir entusiastas da cultura amazônica em um espetáculo que reflete as muitas Amazônias que se espalham por nove países.
Destaques da programação e espetáculos com feats inéditos
O Amazônia Mapping 2024 apresenta um line-up variado, promovendo encontros de música e imagem. Pela primeira vez, o festival traz ao Pará o renomado Ciclope Studio, um projeto de artes visuais da Bolívia. A programação também destaca a apresentação premiada da cantora e artista visual Luiza Lian, cuja performance foi considerada o “melhor show de 2023” pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Entre os feats inéditos, o evento reúne o grupo Tambores do Pacoval, referência do carimbó em Soure, e a Mestra Bigica, que representa a música ribeirinha de Marapanim. A apresentação conta com projeções de Ronaldo Guedes, renomado ceramista da Amazônia.
Outro momento esperado é o encontro entre a artista indígena Djuena Tikuna e a cantora paraense Aíla, que juntas trazem um espetáculo em defesa da preservação ambiental e da cultura amazônica.
Histórico e impacto do Amazônia Mapping
Com 11 anos de história, o Festival Amazônia Mapping já atraiu mais de 50 mil pessoas e foi palco para cerca de 200 artistas. Em edições anteriores, o festival trouxe arte e tecnologia a Belém e Santarém, impactando o espaço urbano com projeções inovadoras. Em 2020, o evento se adaptou ao formato online e ganhou o prêmio “Inovação: Música e Tecnologia” da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), o maior evento de mercado musical da América Latina.
Para 2024, o Amazônia Mapping amplia suas projeções e abrange artistas de toda a Pan-Amazônia, oferecendo uma experiência de artes visuais que coloca a Amazônia como protagonista na cena de novas mídias e artes digitais.
Intervenções artísticas no Museu do Estado do Pará
Neste ano, além do palco principal, o festival expandirá suas intervenções artísticas para outros espaços do Museu do Estado do Pará, ocupando áreas como a fachada, o jardim interno e a capela do MEP. Segundo Aíla, co-diretora artística do festival, a ideia é espalhar arte por todos os cantos e reocupar o centro histórico de Belém, algo que faz parte do propósito do Amazônia Mapping desde sua primeira edição, em 2013.
Suporte e Patrocínios
O Amazônia Mapping 2024 é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, através da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com o apoio de instituições como o Sistema Integrado de Museus, a Secretaria de Cultura do Pará, a Fundação Cultural de Belém e a Prefeitura de Belém. A produção do evento fica a cargo da 11:11 ARTE, com realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Visuais e artistas convidados
Com uma curadoria expandida que reúne artistas de toda a Pan-Amazônia, o festival selecionou 15 artistas para mostrar suas obras em uma exposição ao ar livre no centro histórico. Além do Ciclope Studio, o evento conta com a presença de artistas como And Santos (PA), Mhorgana (PA), Coletivo Tinta Preta (PA), Astigma VJ (PA), e muitos outros que exploram o audiovisual e as novas mídias como forma de resistência cultural e ambiental.
Confira a programação completa
Serviço:
- Datas: 1 e 2 de novembro
- Local: Museu do Estado do Pará, Cidade Velha, Belém
- Horário: A partir das 19h
- Entrada: Gratuita
Programação:
- 1 de Novembro:
- Palco Principal: Luiza Lian + Bianca Turner
- Palco Principal: Tambores do Pacoval convida Mestra Bigica + Ronaldo Guedes
- Palco Jardim MEP: DJ Pedrita
- Palco Jardim MEP: Will Love
- 2 de Novembro:
- Palco Principal: Djuena Tikuna convida Aíla + Roberta Carvalho
- Palco Principal: DJ Méury + PV Dias
- Palco Jardim MEP: Maderito
- Palco Jardim MEP: Nat Esquema
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