A irmã mais nova de Madeleine McCann, Amelie, de 18 anos, falou pela primeira vez ao público desde o desaparecimento da irmã, que foi vista pela última vez em 3 de maio de 2007. Amelie esteve em uma vigília nesta quarta-feira, 3, que marcou os 16 anos do desaparecimento.
A garota estava acompanhada dos pais, Kate e Gerry McCann, na vigília organizada no vilarejo de Rothley, na Inglaterra, onde a família mora. Amelie acendeu uma vela dedicada à irmã na ocasião.
É legal que todos estejam aqui reunidos, mas é uma ocasião triste”, afirmou.
O irmão gêmeo de Amelie, Sean McCann, não compareceu no dia. Fiona Payne, uma amiga da família, leu um poema na cerimônia. O reverendo Rob Gladstone discursou também: “Nós estamos aqui esta noite para mostrar nossa amorosa preocupação por Madeleine e por todas as crianças que foram tiradas à força de suas famílias — Também estamos aqui para encorajar um ao outro a manter a esperança e orar por uma renovação de forças, mesmo depois de tanto tempo”.
Relembre o caso
Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, nove dias antes de completar 4 anos. A família passava férias em Algarve, em Portugal, na data. A menina foi deixada em um quarto de hotel junta dos irmãos pelos pais, que haviam saído para jantar com amigos em um restaurante próximo.
O caso permanece sem solução até hoje, e o alemão Christian Brückner, foi formalmente identificado como suspeito no final do ano passado, já é o principal suspeito do caso. No ano passado, promotores da Alemanha o acusaram de três crimes de estupro e dois de abuso sexual de crianças, que haveriam ocorrido em Portugal entre 2000 e 2017. Nenhuma das acusações é ligada a caso McCann.
Porém, um tribunal da cidade de Braunschweig rejeitou as acusações no mês passado. O advogado de Brückner, Friedrich Fuelscher, afirmou à agência de notícias Reuters que a decisão significa que as autoridades do município não têm jurisdição sobre o caso McCann.
Christian Brückner está preso na Alemanha pelo estupro de uma mulher de 72 anos ocorrido na mesma região onde Madelene desapareceu. Ele viveu no Algarve entre 1995 e 2007 e, de acordo com documentos obtidos pela Reuters, cometia roubos a hotéis e flats da região, além de falsificar passaportes e ter sido pego roubando diesel de um porto uma vez.
Em junho de 2020, a polícia alemã informou que Madeleine havia sido dada como morta e que Brückner era o provável responsável, o que ele nega.
