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Amigos e familiares reúnem-se em ato aos 6 anos das mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes

A motivação e os mandantes do crime ainda seguem em aberto (Foto: reprodução web)

Um ato na escadaria da Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio, e uma missa lembraram os seis anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. As mortes completam seis anos nesta quinta-feira (14).

Mães e pais de vítimas da violência no RJ também participaram da missa. Usando camisas com as fotos de seus filhos – na grande maioria negros e mortos em favelas do Rio – estenderam uma faixa com os dizeres: “Justiça para as vítimas da violência no estado”.

Até o momento, 4 suspeitos estão presos. O último foi detido no final de fevereiro: Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, apontado como o responsável por desmanchar o Cobalt prata usado no 14 de março de 2018. Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos em março de 2019. Além deles, Maxwell Simões Corrêa, o Suel, também está preso

Atualmente, o caso é investigado pela Polícia Federal, após o então ministro Flávio Dino, autorizar a federalização das investigações. A conclusão sobre o mandante do crime e as suas motivações, ainda seguem em aberto. Andrei Rodrigues, que que comanda a Polícia Federal, prometeu uma resposta final ainda no primeiro semestre de 2024.

Recentemente, o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, chegou a ser apontado como o mandante do crime. A menção a ela foi revelada pelo site The Intercept Brasil, que teve acesso a um trecho da delação premiada do atirador Ronnie Lessa. O nome de Brazão já aparecia nas investigações em 2019. O acordo, porém, ainda não foi homologado pela Justiça.