Acusada de homicídio triplamente qualificado contra a própria mãe, a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello se entregou à polícia na noite da sexta-feira, 14. Acompanhada de seu advogado, Rodrigo Tavares Godinho, a suposta autora do crime se encaminhou à sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém, após ter decretada a prisão preventiva.
Segundo a denúncia, o homicídio teria co-autoria do irmão de Juliana, Leonardo Felipe Giugni Bahia, que foi o primeiro acusado pelo crime contra a mãe, Arlene Giugni da Silva. Contudo, a perícia no local determinou que o assassinato teria ocorrido por parte de Juliana.
Após relatos de vizinhos de que Juliana teria tentado fugir logo após o ocorrido, o juiz da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, João Augusto de Oliveira Júnior, decretou a prisão preventiva da advogada e determinou a instauração de Incidente de Insanidade Mental, já que a defesa alega um episódio psicótico da acusada.
A vítima foi morta no dia 18 de janeiro deste ano, em um prédio residencial no bairro de Batista Campos, em Belém.