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Ativista pelos direitos de mães atípicas é presa e tem filho de 3 anos conduzido para abrigo; entenda

Imagem: Reprodução/Redes sociais - Ativista pelos direitos de mães atípicas é presa e tem filho de 3 anos conduzido para abrigo

A ativista e mãe atípica, Leila, dona do perfil (@mamãequepariu), recebeu nesta semana uma ordem judicial para reverter a guarda unilateral, no qual teve seu filho com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível suporte 2 levado para um abrigo.

Leila alega nas redes sociais que está sofrendo perseguição de um Juiz de Santa Catarina no qual peticiona a desfavor na vara da violência doméstica do Rio Grande do Sul (RS). Ainda em relato, a ativista foi jogada no chão, machucada, teve o braço quebrado e foi algemada na frente do próprio filho por policiais de Brasília.

Imagem: Joelhos de Leila após abordagem policial.

O argumento apresentado pelos policiais para realizar a prisão seriam que a casa em que residia estava em “certa desordem”, e que a agressividade apresentada pelo filho autista é considerado sofrimento psicológico causado pela mãe, no qual, segundo o juiz responsável pela ordem, por meio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), é alienadora. Veja a abordagem policial:

Medida Protetiva

Leila havia conseguido medida protetiva contra o genitor, no qual é agressor, no entanto, a medida foi cassada após ela denunciar o juiz (responsável pela ordem judicial) ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de interferir na medida e passar a persegui-la.

Ainda segundo relatos expostos na rede social de Leila, durante o processo cível com o genitor, ela cobrou dois anos de pensão que estava atrasada. Em seguida, a ordem judicial de reversão de guarda foi emitida.

Abrigo – A criança de 3 anos é nível dois de suporte de autismo, ainda precisa da amamentação e atualmente está residindo em um abrigo. Leila esta sendo assistida por advogados para ter o filho de volta.