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Atriz relata momentos sobrenaturais nos bastidores da série sobre os Mamonas Assassinas

A história dos Mamonas Assassinas, banda fenômeno de popularidade que conquistou o Brasil há 27 anos, será contada em um projeto que envolve um filme e uma série nomeados de “O Impossível Não Existe” (em referência a um desabafo de Dinho, vocalista dos Mamonas em um show). O projeto sobre a vida de Dinho, Bento Hinoto, Júlio Rasec, Samuel Reoli e Sérgio Reoli, que será lançado tanto nas telinhas quanto nas telonas, é produzido pela TV Record em coprodução com Sony Channel e Total Filmes.

A produção conta com a participação da atriz Fernanda Schneider, ou Fefe Schneider, como ficou conhecida, que narra fatos e crimes reais no TikTok. Ela viverá Adriana que será uma espécie de junção de algumas namoradas que Dinho teve. Em entrevista ao Splash do portal UOL, ela contou não só que realizou um sonho ao atuar em uma produção baseada em um acontecimento real, como também sobre casos que segundo ela aconteceram nas gravações.

Atriz revela experiência sobrenatural em set de série do Mamonas Assassinas

“O acidente parou o Brasil de fato, então, eu já cheguei às gravações querendo descobrir tudo sobre eles. As famílias dos meninos estavam muito dispostas a conversar. Fiquei sabendo de várias fofocas, pude acessar histórias legais. Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram.”, afirmou.

“No dia que gravamos o último show, estava um sol absurdo e, do nada, o tempo fechou faltando dez minutos para começar a gravação, todo mundo maquiado, começou uma chuva de cair o mundo em Guarulhos. Todas as luzes acabaram. ‘A gente vai cancelar a gravação?’ A gente ficou esperando o que a prefeitura ia fazer porque deu um breu total. E só uma luz acendeu, uma luz em cima da brasília amarela (carro que pertencia ao vocalista da banda). O estacionamento inteiro apagado e a luz piscando em cima da brasília amarela.”, relatou.

Ela garante que houve momentos nos quais todos ficaram arrepiados por reproduzir momentos marcantes de forma semelhante ao que aconteceu na realidade. Para exemplificar, ela fala da cena que recria o discurso realizado por Dinho no último show da banda. Um desabafo forte e intenso no qual, irritado ele grita que “O impossível não existe”, frase essa que deu nome ao projeto.

“O Ruy (Brissac, ator) refez e ficou idêntico. Não era para chorar em cena, mas eu estava me debulhando em lágrimas. Parecia que a gente estava lá em 1995. O Ruy é muito parecido com o Dinho, dá nervoso de ver.”, contou. O ator já viveu Dinho no Musical feito em homenagem a banda e chamou atenção pela semelhança física com o cantor.

A atriz acredita que esses momentos “de arrepiar” nos bastidores vão ficar nítidos em cena. As pessoas vão perceber a presença dos integrantes dos Mamonas ao assistir.

Ela também contou que entrou no carro original de Dinho, a brasília amarela: ” Esses momentos eram de arrepiar e você sentia a presença deles. Eu entrei na brasília amarela original, fiquei dois segundos dentro e comecei a sentir calafrios, a ficar arrepiada, pelo amor de Deus. De fato, os meninos estão felizes com o projeto”, afirmou.

FOCO NA VIDA DOS MÚSICOS

O projeto biográfico não é focado na tragédia que matou os Mamonas, apesar de estar presente no roteiro. Ele narra as aventuras dos amigos de Guarulhos antes da fama e deles formarem a banda consagrada que antes de estourar no Brasil se chamava Utopia.

A produção vai mostrar que as letras com duplo sentido e cheias de zoeiras eram brincadeiras que, por acaso, viraram coisa séria graças ao olhar de Rick Bonadio, que foi produtor dos Mamonas.

Tanto a brasília amarela original quanto os figurinos verdadeiros da banda e a bateria de Sérgio, como roupas e chapéus estarão na produção.

“Senti honra de estar fazendo parte do projeto… Não cheguei a ser fã na época porque eu não era viva, mas conheço muita gente que foi fã. Meu namorado teve uma festa com o tema dos Mamonas com 3 anos. Então, poder conversar com a família, com os pais do Dinho, foi muito legal. Os familiares pensam que ‘os meninos tinham muita alegria, eles não iam querer que a gente ficasse remoendo e triste’.”, contou.

Com informações de splash